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ANÁLISE DE TUCIDIDES NA CONUNTURA DA FORAÇÃO DA GUERRA DO PELOPONESO

Por:   •  27/4/2019  •  Dissertação  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  140 Visualizações

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ANÁLISE DE TUCIDIDES NA CONUNTURA DA FORAÇÃO DA GUERRA DO PELOPONESO

Tucídides nascido no século V a.C. em Atenas, foi um dos primeiros historiadores a atribuir pilares da historiografia para suas obras, como a em análise: “História da Guerra do Peloponeso”. Aristocrata e muito respeitado no poderio econômico, declara para a história, diferentemente de historiadores que vieram antes dele, as fontes reais, físicas, racionais e materiais como sendo fontes documentais principalmente para provar e comprovar a verdade dos acontecimentos.

Referido brevemente os conceitos utilizados no seu fazer história, as primeiras páginas apresentadas retratam a princípio os caminhos formadores que antecedem o grande fato denominador ao título de seu livro, que foi a Guerra do Peloponeso. Guerra travada em 431 a.C. e procedeu o seu término em 404 a.C. entre Atenienses e Espartanos, tendo múltiplos motivos, como, político, conquista de espaço demográfico e pelo próprio tempo ser de conflitos constantes entre cidades.

O ponto de partida de Tucidides é a região de Héleda, mas adiante representada como Helena. Descreve alguns “pequenos” conflitos, mas sempre deixando esclarecido que nenhum de tais foram tão mais importantes do que a guerra do Peloponeso. Para tais descrições, usa como base declarações de Homero (responsável pelas obras de Elíada e Odicéia) e de outros autores não citados, porém, denominados como poetas.

Talvez o pilar fundamental, no que tange o desenvolvimento da obra é o aspecto de verdade que Tucidides busca causar em todas as afirmações. Para isso se diz dedicado as pesquisas, a escolha dos documentos e a construção do conjunto documental formalizando a história. Por vezes contando até mesmo com testemunhas do período da guerra para explicitar os seus métodos concretos. No entanto, Homero não deixa de forma alguma de ser citado, ainda mais para firmar a veracidade do contexto narrado, e citado até mesmo para receber críticas da sua forma metódica comparando o ser com deuses e os fatos as divindades.

Porém, no que tange ao aspecto verdade, Tucidides usa a si mesmo:

“E, quanto as ações que foram praticadas na guerra, decidi registrar não as que conhecia por uma informação casual, nem segundo conjectura minha, mas somente aquelas que eu próprio presenciara [...]”

Talvez há aqui certa contradição dos fatos como a forma de tratar os inimigos, pois, Tucidides sendo Ateniense, e apesar de usar métodos da historiografia para comprovar argumentos como plausíveis, se permite movido pela desatenção ou mais pela ira, respingar alguns de seus preceitos a respeito dos “bárbaros”, como são relatados por ele em tom irônico os Espartanos. Deixando claro que a história apesar de com o tempo ter se tornado ciência, a verdade nunca foi plena por ser formada por homens em seu tempo e espaço, isto é, o seu conjunto sócio-histórico-cutural.

Conclui-se como finalidade do texto, que a Guerra do Peloponeso: “Constituem mais uma aquisição para sempre que uma peça para auditório do momento”. Um fato histórico montado para os próximos, tais próximos distintos de períodos que ultrapassam o século V a.C. Com a grande probabilidade de ocorrer novamente. Não da forma como foi, de semelhanças ultrapassando-se e tornando fatos iguais, porém, nas entrelinhas havendo ligações e que de alguma forma “explique” conflitos políticos vigentes na atualidade.

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