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ANÁLISE HISTORIOGRÁFICA

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Por:   •  18/6/2014  •  1.409 Palavras (6 Páginas)  •  328 Visualizações

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Introdução

Este trabalho trata de uma análise historiográfica sobre o Estado Novo no Brasil e a postura de Vargas diante dos governos nazi-fascistas, demonstrando os aspectos que fizeram parte do período compreendido no Estado Novo no Governo de Getúlio Vargas.

A construção deste trabalho tem por objetivo estimular o exercício crítico e reflexivo, para que a prática do acadêmico de história torne-se mais significativa em termos de se estabelecer uma ligação entre a teoria e a habilidade do acadêmico em interpretar uma realidade.

Para alcançar o objetivo proposto, este trabalho busca analisar O Estado Novo no Brasil, O contexto histórico da época, e a postura de Vargas diante das ações de Hitler e Mussolini.

Dessa forma, busca por meio de uma análise historiográfica, esclarecer os aspectos históricos, que fizeram parte da época, visando enfatizar ainda como o filme “Olga”, ou um trecho do filme, pode ser utilizado como documento histórico para tratar o tema em questão, e quais tecnologias da informação e comunicação que podem ser utilizadas para pesquisar o tema.

Este trabalho é de suma importância para adicionar à bagagem teórica os conhecimentos acerca das mudanças sociais e seus pressupostos relacionados à Era Vargas e ao Estado Novo no Brasil.

Desenvolvimento

O Governo de Getulio Vargas promoveu mudanças estruturais nas relações entre o capital e trabalho, que produzem ecos capazes de produzirem debates calorosos. As maiores críticas recaíram sobre o processo ditatorial do governo de Vargas, posto que a ditadura prevalecia e as ações foram movidas contra a imprensa, principalmente no período denominado de Estado Novo e também na Segunda Guerra.

De acordo com a Wikipédia 2012, O Estado Novo é o nome do regime político brasileiro fundado por Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937, que durou até 29 de outubro de 1945, que é caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo.( Wikipédia, 2012).

A política do Estado Novo se apresenta, claramente, como resposta às necessidades do processo de industrialização e de enquadramento da população urbana, pois foi implantado por Getúlio Vargas sob a justificativa de conter uma nova ameaça de golpe comunista no Brasil. Para dar ao novo regime uma aparência legal, Francisco Campos, aliado político de Getúlio, redigiu uma nova constituição inspirada por itens das constituições fascistas Italiana e polonesa.

A conjuntura mundial estava sob forte influência do nazi-fascismo, representado por Hitler na Alemanha e Mussolini na Itália. Considerou-se como controle total, pois o período compreendeu ações em que um governo totalitário pretende um controle integral sobre as pessoas, sobre o comportamento e a mente dos cidadãos.

Além do nazi-facismo se basear no totalitarismo como fundamento de suas bases, também baseava-se no sentimento nacionalista. Cabe ressaltar, que nesta fase do nazi-facismo o nacionalismo e o militarismo também prevaleciam, posto que era necessário amar a pátria acima de tudo e respeitá-la de forma que até mesmo uma crítica ao governante fosse considerada como traição à pátria.

Se formos analisar a postura de Vargas diante dos governos nazi-facistas, com as ações de Hitler e Mussoline, veremos que Getúlio Vargas demonstrava grande afinidade com o nazifascismo, e isso pode ser bem percebido através da forte perseguição aos judeus no seu governo, e também na relação existente entre a transformação da nossa economia em uma potencia mundial, pois a Alemanha buscou ampliar o comércio com o Brasil.

De acordo com Silva, 2009:

[...] mesmo assim, Getulio Vargas matinha uma sábia neutralidade no conflito. Somente o afundamento dos navios brasileiros em diversos portos pressionou o governo a aderir aos aliados. Um acordo com os Estados Unidos permitiu que construíssemos nossa primeira usina siderúrgica, obra fundamental para a industrialização brasileira. (Silva, 2009, p. 146).

Observa-se nesta afirmação de Silva, que mesmo estando incluído nos benefícios, Getulio Vargas teve a sabedoria de manter-se neutro, sem manifestar seus anseios e expectativas, apenas abraçando a causa de maneira sigilosa para que o Brasil conseguisse alcançar o avanço decorrente

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