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ASSIS, Arthur. Por que se escrevia história?

Por:   •  12/7/2017  •  Resenha  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  718 Visualizações

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ASSIS, Arthur. Por que se escrevia história? Sobre a justificação da historiografia no mundo ocidental pré-moderno. p.105-131 In: SALOMON, Marlon, História, Verdade e Tempo 1Ed. Chapecó: Editora Argo, 2011. 374 p.

¹Arthur Assis historiador e professor adjunto de teoria e metodologia da história da Universidade de Brasília; especialista nas áreas de teoria da história e história do pensamento histórico. Doutor pela Universidade de Witten/Herdecke, Alemanha; mestre em história pela Universidade de Brasília; bacharel e licenciado em história pela Universidade Federal de Goiás, apresenta em sua obra uma ascensão da história alemã ao longo dos séculos, descutindo o paradigma dominante no conhecimento histórico e na reformulação do valor pragmático para a historiografia.

TEORIA, METODO E CONCEITO

De acordo com o autor, no mundo ocidental pré-moderno a história era escrita sob uma teoria que seria considerada como exemplar, que tinha por desígnio formar um feito moral na aristocracia, visto que a leitura era como signo de prestígio, de distinção entre os letrados e os iletrados. Tinha por finalidade moldar princípios e desencorajando malevolências.

Segundo Athur Assis os grandes eventos transcorridos, sejam eles afortunados ou não, tem como finalidade exemplar que o que deveria ser benéfico a sociedade e desestimulando os maus hábitos, moldando-os para uma vida dentro da moralidade religiosa, cível e politica, introduzindo a ideia de um senso comum.

O literato em seu tema completa que os historiadores não tinha por finalidade primaria entender os fato ou pelo crescimento humano como ser a fim de formar opinião, pensamentos, no crescimento como cultura em suas diversas formas, pois não se estudava a história e sim as histórias, ou seja, a história era escrita no intuito de coletar exemplos com finalidade de uma conduta dentro da religiosidade, cívica e política não existia um gênero literário autônomo, e por muitos autores medievais definido como um repositório de exemplos de ação prática. Essa situação somente começou a mudar a partir do século XV.

Já na Exemplaridade X Método, Assis relata que a teoria exemplar recebe as primeiras criticas como fonte primaz da historiografia devido o surgimento do método histórico-filológico que se tornou tradicional tornando um protótipo inspirando os humanistas a perfeccionar as pesquisas de materiais pertinentes a cultura clássica o que acaba influenciando outros campos da sapiência para uma nova abordagem de estudo favorecendo assim o progresso da erudição histórica ao decurso dos séculos XVI e XVII, boa parte de tal progresso se da ao esforço da investigação da história eclesiástica e de hagiografia que culminariam com produções anais e coleções de documentos que se tornariam obras de referências.

Com o método crítico os historiados clássicos acabaram por obter uma depreciação de sua autoridade. O confronto entre historiadores tradicionais e especialistas na pesquisa se fontes primárias somente se radicalizaria ao final do século XVII,todavia Lorenzo Valla, já havia minuciosamente analisado a narrativa de Lívio a cerca da história romana onde demonstra a existência de erros factuais. A partir deste momento, começou a ser circunstancial os registros historiográficos clássicos.

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