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ATIVIDADE AVALIATIVA DA DISCIPLINA SOCIEDADES, DIFERENÇAS E DIREITOS HUMANOS NOS ESPAÇOS LUSÓFONOS

Por:   •  18/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  829 Palavras (4 Páginas)  •  125 Visualizações

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  1. Baseado na leitura do texto de Kabengele Munanga (MUNANGA, 2009), explique quais são os principais elementos da identidade e como eles podem servir à negritude? (2,0).[pic 3]
  1. Fundamentado em Miriam Pillar Grossi, explique qual é a importância dos movimentos sociais e das ciências humanas para os papéis de gênero? (2,0).
  1. Abalizado em Carlos Alberto Oliveira (1987), cite quais foram os principais acontecimentos políticos ocorridos no Brasil que serviram como mecanismo de pressão para a produção de uma representação política indígena? (2,0).
  1. Em sua opinião qual é a importância da Lei 11.645/08 e como ela poderia ser executada em sua região? Dê exemplos (2,0).
  1. A partir da leitura do texto de Joyce Amâncio (2015), explique: o que foi a conferência de Durban e quais foram os seus reflexos no Brasil? (2,0).
  1. O fator histórico parece o mais importante, na medida em que constitui o cimento cultural que une os elementos diversos de um povo através do sentimento de continuidade histórica vivido pelo conjunto de sua coletividade. Quanto ao fator linguístico, não podemos dizer que a crise foi total, pois nos terreiros religiosos persiste uma linguagem isotérica a que serve de comunicação entre os humanos e os deuses (orixás, Inquices) que continua a ser um fator de identidade. O fator psicológico, entre outros, nos leva a nos perguntar se o temperamento do negro é diferente do temperamento do branco e se podemos considera-lo como marca de sua identidade. Todos esses elementos em conjunto colaboram para formar uma ideologia, além do mais conserva um grupo com identidade própria.
  1. Além de mudarem de uma cultura para outra, os papéis associados a machos e a fêmeas também mudam no interior de uma mesma cultura. No caso da cultura ocidental, na qual vivemos, podemos observar a enorme importância dos movimentos sociais da segunda metade do século XX para a transformação de modelos esperados até então para homens e mulheres, modelos que se consolidaram no Ocidente com o Iluminismo e com a Revolução Francesa.
  1. A elaboração da Constituição Federal (1987/88), a reunião da ONU sobre ecologia e desenvolvimento no Rio (1992), as comemorações ou anti- comemorações dos 500 anos da chegada de Colombo à América (1992), a tramitação do Estatuto das Sociedades Indígenas no Congresso Nacional (1992/94), o término do prazo constitucional para a demarcação de todas as terras indígenas (1993), a Revisão da Constituição (1993/94) e as eleições presidenciais (1994).
  1. A Lei N° 11.645/08 faz-se importe por que nos é proposto muito a ideia do eurocentrismo, e acabamos por aprender uma realidade que é nossa, onde nos empurram de garganta a baixo a ideia de superioridade dos contos relacionados a Europa e inferiorizando outros pontos de vista, um exemplo disso é o descobrimento do Brasil, onde se fala que os portugueses descobriram, porém antes disso já havia as civilizações indígenas habitando o solo brasileiro. Com isso, é de grande importância o estudo dos povos indígenas nas escolas, pois quebramos a ideia do eurocentrismo e se tem a proposta da sua verdadeira realidade, a verdadeira história do seu país. A aplicação dessa lei na minha região se daria pelo incentivo de pesquisas com a população local a cerca de obter conhecimento de pessoas com descendência indígenas.
  2. A Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Conexa realizou-se na cidade de Durban, África do Sul, entre os dias 31 de agosto e 8 de setembro de 2001. Representou um evento de importância crucial nos esforços empreendidos pela comunidade internacional para combater o racismo, a discriminação racial e a intolerância em todo o mundo. Reuniu mais de 2500 representantes de 170 países, incluindo 16 Chefes de Estado, cerca de 4000 representantes de 450 organizações não governamentais (ONG) e mais de 1300 jornalistas, bem como representantes de organismos do sistema das Nações Unidas, instituições nacionais de direitos humanos e público em geral. O Brasil teve uma significativa participação durante a referida Conferência e as suas implicações trouxeram algumas mudanças, no que diz respeito ao combate ao racismo na política brasileira. Assim, o presente trabalho analisa a discussão a partir da Conferência de Durban, enfatizando os seus impactos na política interna do Brasil em relação às ações e debates travados pela luta antirracista.

O Brasil teve uma atuação de protagonista na representação e defesa dos interesses e melhorias de vida da população negra durante a Conferência, não foi a primeira Conferência contra o racismo, a discriminação racial e a xenofobia, mas trata-se de um marco para a questão racial, sobretudo no contexto político brasileiro. A relevância do papel político brasileiro também é justificada pelo fato do Brasil direcionar a agenda política interna pela igualdade racial e principalmente pela configuração social e política do Brasil, que muitas vezes é apontado como o país da democracia racial, onde todas as raças convivem harmonicamente, mas temos na verdade um racismo velado e mascarado.

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