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Adam Smith

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Por:   •  19/2/2014  •  1.179 Palavras (5 Páginas)  •  277 Visualizações

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ADAM SMITH

Resumo apresentado à disciplina

de Introdução a Engenharia, equipe

n° 1, Prof. Kazuo Hatakeyama,

UTFPR - Campus Ponta Grossa.

Ponta Grossa

2007

Introdução

Há cerca de dois séculos, Adam Smith goza da reputação bem difundida de ser o fundador da ciência econômica. As transformações metodológicas e conceituais que marcaram a evolução da teoria econômica ao longo deste período não foram suficientes para retirar o estatuto canônico da Riqueza das nações, que segue sendo apontada como modelo original e fonte de inspiração de sucessivas gerações de economistas das mais distintas orientações.

Estudos mais recentes sobre as obras de Smith têm contribuído para perceber o que há de caricatural nessa imagem. Deixando em segundo plano as análises econômicas para enfocarem a dimensão política e ética de seu pensamento, ao mesmo tempo em que se preocupavam em localizá-lo em relação aos problemas e motivações intelectuais do século XVIII, tais pesquisas trouxeram à luz um quadro totalmente diverso, mais matizado e complexo.

Este resumo busca apresentar a descrição da vida de Smith e sua contribuição para a Engenharia com seus métodos de produção e administração.

ADAM SMITH

Adam nasceu em 1729, em Kirkcaldy, na Escócia, freqüentou a universidade de Oxford, e nos anos de 1751 a 1764 ensinou filosofia na Universidade de Glasgow onde publicou seu primeiro livro, A Teoria dos Sentimentos Morais. É um dos filósofos do chamado “Iluminismo Escocês”, contudo, foi com outra obra que ele conquistou grande fama: Uma investigação Sobre a Natureza e as Causas das Riquezas das Nações, lançado em 1776. Faleceu em 17 de julho de 1970.

Na sua estadia em Glasgow, onde foi professor na universidade local entre 1751 e 1764, Adam Smith travou contacto com vários dos comerciantes de tabaco da cidade, como por exemplo John Glassford. Estes punham-no a par dos últimos acontecimentos nas colónias. Adam Smith era um forte crítico da política restrictiva dos ingleses nas colónias, os quais impunham impostos e tinham criado frequentemente situações de monopólio. As manufacturas inglesas tinham nas colónias americanas um importante cliente. Alguns empresários ingleses influentes pediram mesmo ao parlamento inglês que proibisse as colónias americanas de terem as suas próprias manufacturas a fim de proteger os negócios dos ingleses. A política inglesa destes tempos era pois protecionista e aversa à livre competição. Adam Smith sabia que estas restrições acabariam por resultar na revolta dos Americanos. Como Benjamin Rush, um doutor e líder cívico da Pensilvânia disse em 1775: "Um povo que depende de estrangeiros para comida e vestimentas será sempre dependente deles". Os americanos não tolerariam essas restrições. A solução de Adam Smith para as colónias americanas era fomentar o livre comércio, acabar com os pesados impostos aduaneiros e restrições comerciais e oferecer às colónias uma representação política no parlamento de Westminster.

O livro “A Riqueza das Nações” pode-se dizer que é um dos pioneiros no tema de Engenharia e Gestão Industrial. Ele foi o primeiro a considerar o problema da Economia de produção e assinalar as vantagens da divisão do trabalho e da especialização dos trabalhadores. Segundo Adam, o trabalho em grande escala deveria ser dividido em tarefas discretas pelos motivos:

1 – Quem desempenhar sempre a mesma função ganhará grande habilidade, produzindo mais em pouco tempo.

2 – O conhecimento dessa tarefa leva ao desenvolvimento de meios que possam facilitar a mesma.

No livro há uma descrição de um começo de divisão de trabalho em uma fábrica de alfinetes, que é uma conseqüência necessária, porém lenta e gradual. Ele descreve cada função do operário, destacando que assim eles produziriam muito mais, do que cada um separadamente. A possibilidade de trocar os produtos de seu trabalho permite que cada homem se dedique a uma única atividade. Dessa maneira todos se beneficiam, pois podem comprar parcelas de outra produção, ao invés de comprarem tudo, e junto disso algo que não necessitem.

No requisito moral da pessoa não há para Smith sentimentos morais que diferenciam das ações humanas. Há sim ações guiadas por interesses pessoais, moderados para que na violem a regra da justiça.

Na condição ontológica, diz que o homem subsiste por meio da troca, tornando-se de certo modo comerciante, assim a sociedade torna-se comercial, ao trocarem os produtos de seu trabalho os homens obtém trabalho dos outros.

Deve-se saber que Smith não era ingênuo.

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