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Agenda 21

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Por:   •  8/10/2014  •  Seminário  •  856 Palavras (4 Páginas)  •  172 Visualizações

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Conforme pesquisa de mestrado, Arquitetura, Poder e Opressão, a história descreve como as arquiteturas podem ser usadas para garantir o absolutismo de que detém o poder. Declara ainda que o fenômeno arquitetônico não deveria basear-se apenas nos aspectos funcionais, construtivos e estéticos (trinômio Vitruviano), mas também no indivíduo e na sociedade em que vive. O contratempo, porém, é que essa sociedade é desigual e os indivíduos que aparecem na história da arquitetura são os que detinham o poder.

A história é baseada nos séculos XVI e XVII, na França, período Barroco, sob o governo de Luís XIV para descrever a relação entre a arquitetura, poder e a opressão. A obra que exemplifica tal relação é o palácio de Versailles. Toda a arquitetura das cidades, dos percursos, dos espaços abertos de convívio e dos edifícios, foi projetada de forma a facilitar a manipulação que o monarca exercia sobre seus súditos.

O Maneirismo surge juntamente com o Barroco, porém advém de uma classe social mais culta, e requintada, embora mais tarde o Barroco popular, vença essa influência.

“O início do maneirismo é comandado por uma classe aristocrática – culta e internacional-, enquanto o Barroco inicia em meio a expressões de tendência popular – emocional e nacionalista.” (KOOPER, 2004, p 42).

O cenário de ostentação, mesmo das rotinas diárias, exerciam sobre outros, inclusive monarcas aspirantes ao absolutismo o reconhecimento de tal soberania.

Para enaltecer o poder do rei os ângulos do palácio eram retilíneos e convergiam aos seus olhos. Usavam-se motivos de Sol, para simbolizar a irradiação de seu poder e visão, até mesmo as mais altas nobrezas desejavam residir lá.

“Algumas teorias sociológicas e filosóficas explicam esta vontade que os indivíduos têm de decidir para si quais valores e juízos de valor vão adotar, sem que façam uma reflexão eficaz sobre as razões que os levam a tais escolhas.” (KOOPER, 2004, p.116).

Versailles é o tipo de arquitetura projetada por seus artistas a fim de servir às vaidades de Luís XIV, deixa de lado a suposta ordem arquitetônica. Embora alguns autores julguem Versailles como uma edificação que não deve ser avaliada por sua proporcionalidade, pois sua construção atendeu ao propósito a que foi destinada.

Versailles tem em seu estilo um pouco do Gótico, devido ao intervalo entre suas pilastras serem preenchidos com grandes janelas arqueadas e, ao mesmo tempo suas estruturas de metais e vidro remetem ao século XIX.

A arte Barroca afirma o poder e domínio do homem sobre a natureza. Pode-se observá-la em Versailles, nas ruas longínquas e suas transversais que fazem com que a natureza, tanto verdes quanto rios, emoldurem seus caminhos.

Segundo Kooper (2004, p.166),

Embora dinâmico e aberto, o mundo barroco era autoritário e continha elementos que são de substancial importância aos nossos dias. O uso das formas de persuasão – tomado como exemplo- teve participação vital nesta época como um meio para se alcançar determinados fins. O mundo barroco, de fato, pode ser caracterizado como uma grande peça de teatro, onde todos têm um papel para desempenhar. Como nas outras manifestações artísticas a arquitetura barroca apresenta um claro sistema compositivo – de lugares, de caminhos e de domínios – organizado para formar uma hierarquia voltada para o centro dominador –

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