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Analise Das Crises De 1929 E 2008

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Por:   •  24/10/2014  •  1.006 Palavras (5 Páginas)  •  473 Visualizações

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Crise de 1929 – A Grande Depressão

Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento, as indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países europeus.

Após a guerra os EUA eram o país mais rico do planeta e possuíam as principais fábricas de automóveis, aço, comida enlatada, máquinas, petróleo e carvão. De 1920 até 1929, os americanos compraram várias ações em diversas empresas, e no final da década de 1920 as nações europeias diminuíram quase que totalmente a importação de produtos do EUA, fazendo assim que no dia 24 de outubro de 1929, começasse a pior crise econômica da história do capitalismo.

Causas da Crise

Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes, fazendo assim uma superprodução. Grande parte das empresas com superprodução possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações, de repente o valor das ações começaram a cair. Os investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. Esse quadro desastroso culminou na famosa “Quinta-Feira Negra” (24/10/1929 - dia que a Bolsa sofreu a maior baixa da história).

Efeitos da crise

Houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas, passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores, assim como os empresários não sobreviveram à crise e foram à falência e vários bancos que emprestaram dinheiro não receberam de volta o empréstimo e faliram também.

A quebra da bolsa afetou o mundo inteiro, pois nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA. A crise também afetou o Brasil, pois os EUA eram o maior importador do café brasileiro. Com a crise, a importação do produto diminui e os preços caíram. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira, com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira.

A solução da Crise: New Deal

A solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. O Estado passou a vigiar o mercado, disciplinando os empresários, corrigindo os investimentos arriscados e fiscalizando as especulações nas bolsas de valores.

Outra medida foi a criação de um programa de obras públicas. O governo americano criou empresas estatais e construiu estradas, praças, canais de irrigação, escolas, aeroportos, portos e habitações populares. Com isso, as fábricas voltaram a produzir e vender suas mercadorias. O desemprego também diminuiu. Além disso, o New Deal criou leis sociais que protegiam os trabalhadores e os desempregados. O programa foi tão bem sucedido que no começo da década de 1940 a economia norte-americana já estava funcionando normalmente.

Crise de 2008 – Grande Recessão

A Grande Recessão é uma crise econômica global que ainda hoje se faz sentir após a crise financeira internacional precipitada pela falência do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers. Em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras quebraram.

Causas da Crise

Após os ataques de 11 de setembro o governo americano se envolveu em guerras no Iraque e no Afeganistão e começou a gastar mais do que deveria. Ao mesmo tempo em que o país investia dinheiro na guerra, a economia interna já não ia bem. Em vez de reduzir os gastos, os americanos optaram por receber ajuda de países como China e Inglaterra. Com o dinheiro injetado pelo exterior, os bancos passaram a oferecer mais crédito, inclusive a clientes considerados de risco. Aproveitando-se da grande oferta a baixas taxas de juros, os consumidores compraram muito, principalmente imóveis, que começaram a valorizar. A expansão do crédito financiou a bolha imobiliária (em inglês, dot-com bubble), já que a grande procura elevou o preço dos imóveis. Porém, depois

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