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Analise De Documentário Sobre O Golpe Militar

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Por:   •  11/8/2014  •  2.173 Palavras (9 Páginas)  •  302 Visualizações

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CAPA

CONTRA CAPA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

1.O BRASIL NO PERÍODO MILITAR 5

2. MÍDIA: O PODER DE INFLUCIAR MASSAS 7

3.INFLUÊNCIAS DA DITADURA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 8

CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 10

INTRODUÇÃO

A ditadura militar ocorreu no Brasil no período de 1964 a 1984, com a destituição de João Goulart e todo o poder do país passou a ser exercido apenas pelos militares, os quais monopolizaram o governo e iniciaram uma série de retaliações aos opositores dessa nova forma de governo.

Na era da ditadura no Brasil, inúmeras mudanças acontecem: o presidente não mais é um cidadão escolhido pelo povo através do voto secreto e direto, mas um general do Exército, escolhido pelas Forças Armadas; é vetado o direito de aderir a uma greve por parte dos trabalhadores; a censura é fortemente marcada, principalmente em relação àqueles que utilizavam a arte como instrumento de protesta; além, obviamente, de tantas outras situações.

O presente trabalho tem como escopo principal contextualizar a realidade brasileira no período da ditadura militar, analisado através de documentários que retratam esse período como: “O Dia que Durou 21 Anos" de Flávio Teixeira, "Muito Além do Cidadão Kane" produzido pela BBC de Londres, e “Educação na Ditadura: A Marca da Repressão”, sendo comentado individualmente em cada tópico conforme segue no decorrer do mesmo.

1.O BRASIL NO PERÍODO MILITAR

Baseado a investigação nos documentos secretos, liberados pelo Departamento de Estado americano, sobre atuação dos Estados Unidos na deposição de Goulart e no apoio dado a seus opositores civis e militares. Documentário “O Dia que Durou 21 anos” de Flávio Teixeira mostra a participação do governo dos Estados Unidos no golpe militar de 1964 que durou até 1985 e iniciou a ditadura no Brasil. Oficializa a ditadura no Brasil em março de 1964.

Duas décadas de mudanças políticas, sociais e econômicas, anos que tiveram abertura comercial, guerra fria, perseguições, mas período marcado por revolução pelos que não aceitaram um regime autoritário.

O estopim que colocou os militares em cena e determinados a tomar o poder através do golpe seria o discurso de João Goulart e Leonel Brizola feito no dia 13 de março de 1964 na Central do Brasil, Rio de Janeiro. Nesse, os dois anunciavam as reformas de base, reforma agrária, um novo plebiscito para aprovar uma nova constituição e a nacionalização das refinarias estrangeiras de petróleo. Os militares sabiam que o povo apoiaria o projeto e então não perderam tempo, aliaram-se aos políticos da UDN e ao governo norte-americano para deflagrar o golpe. A igreja católica iniciou o apoio contra a ameaça da esquerda mobilizando o povo através da Marcha da família com Deus pela liberdade contra o governo e para dar legitimidade ao golpe militar. A queda foi inevitável e os militares permaneceram no poder até 1985.

Os partidos políticos influenciados pelos valores comunistas e socialistas foram proibidos de funcionar, pois eram considerados ameaçadores à segurança nacional. Para alguns estudiosos, essa proibição teve influência do cenário político internacional, que foi marcado pela Guerra Fria. Nesse tempo havia uma forte oposição entre os países socialistas e capitalistas. Os Estados Unidos, maior nação capitalista do mundo, se esforçava politicamente para que as nações da América não fossem governadas por grupos políticos socialistas e capitalistas e, por tal motivo, apoiou o regime militar brasileiro.

Os grupos de comunistas e socialistas foram desarticulados pelo militares no momento em que o regime militar ganhou força. Alguns dos integrantes desses grupos decidiram pegar em armar para lutar contra o regime militar, formando as chamadas guerrilhas, gerando vários episódios de violência.

No começo do regime militar, no campo econômico, a inflação e as mazelas sociais tomavam conta de toda a nação. Tentando superar esse problema, os militares abriram a economia para o capital estrangeiro, buscaram financiamento no exterior e realizaram grandes obras, criando o chamado “Milagre Econômico”, onde o país teve grande índice de desenvolvimento econômico.

A partir da metade da década de 1970, o aumento do preço dos combustíveis no mercado internacional fez com que os países estrangeiros deixassem de investir tanto no Brasil. Gerando assim, uma grave crise na economia, aumento no custo de vida e congelamento de salários. De tal modo, o fim do regime militar foi marcado por uma situação econômica nada confortável para a maioria da população brasileira.

Em todo país, marcaram histórias de luta por aqueles que optaram não aderir. Os manifestantes se reunião, em frente aos locais escolhidos, através de hinos patrióticos e panfletos, eles convocavam a população pra ir contra o regime militar. Nessas tentativas de protesto muitos manifestantes eram reprimidos, com ordem de prender os que ameaçavam o regime. Em todo Brasil quem lutava contra o regime era exilado, preso ou estranhamente desaparecia. Centenas de pessoas foram torturadas, alguns presos morreram vítimas de estranhas causas naturais como suicídios em circunstancias mal explicado, exemplo, a morte do jornalista Vladimir Hersog, hoje considerada pela justiça como assassinato.

2. MÍDIA: O PODER DE INFLUCIAR MASSAS

O sistema brasileiro de comunicação tem experimentado, ao longo dos últimos 50 anos, uma grande carga de influência estrangeira, proveniente dos países hegemônicos, esta influência tem sido em vários casos, limitada ou totalmente afastada, como um resultado de políticas protecionistas. No Brasil, as condições internas têm exercido sobre os veículos de massa uma influência muito mais forte

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