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Antigo Egito

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Por:   •  22/9/2013  •  Seminário  •  1.110 Palavras (5 Páginas)  •  619 Visualizações

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Egito

Antigo Egito

O Antigo Egito foi uma civilização da Antiguidade oriental do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as "Civilizações do Vale do Nilo", do qual também faziam parte as regiões ao sul do Egito, atualmente no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália. Tinha como fronteiras o Mar Mediterrâneo, a norte, o Deserto da Líbia, a oeste, o Deserto Oriental Africano a leste, e a primeira catarata do Nilo a sul. O Antigo Egito foi umas das primeiras grandes civilizações da Antiguidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas explicáveis em partes devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contatos com o estrangeiro tenham sido também uma realidade.

A civilização egípcia se aglutinou em torno de 3 150 a.C. com a unificação política do Alto e Baixo Egito, sob o primeiro faraó (Narmer), e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes. Sua história desenvolveu-se ao longo de três grandes reinos marcados pela estabilidade política, prosperidade económica e florescimento artístico, separados por períodos de relativa instabilidade conhecidos como Períodos Intermediários. O Antigo Egito atingiu o seu auge durante o Império Novo (1 550–1 070 a.C), uma era cosmopolita durante a qual, graças às campanhas militares do faraó Tutmés III, o Egito dominou, uma área que se estendia desde a Núbia, entre a quarta e quinta cataratas do rio Nilo, até ao rio Eufrates, tendo após esta fase entrado em um período de lento declínio. O Egito foi conquistado por uma sucessão de potências estrangeiras neste período final. O governo dos faraós terminou oficialmente em 31 a.C., quando o Egito caiu sob o domínio do Império Romano e se tornou uma província romana, após a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Ácio.

Uma das principais civilizações da Antiguidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, consequentemente, orientando toda a produção artística desse povo. Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente. O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.

Os Deuses

Os deuses têm muito em comum com os homens: podem nascer, envelhecer e morrer; possuem um corpo que deve ser alimentado, um nome, sentimentos. No entanto, esses aspectos muito humanos escondem uma natureza excepcional. Seu corpo, composto de matérias preciosas, é dotado de um poder de transformação, suas lágrimas podem dar nascimento a seres ou minerais. Os poderes dos deuses são sempre comparados a algumas propriedades dos elementos da natureza ou dos animais, o que dá lugar a representações híbridas as vezes espantosas.

Amon - o deus-carneiro de Tebas; rei dos deuses e patrono dos faraós, é o senhor dos templos de Luxor e Karnac.

Aton- Considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo. ( Uma das manifestações do deus-sol)

Ísis- é a mais popular das deusas egípcias, considerada a deusa da família. Usa na cabeça um assento com espaldar ( trono) que é o hieróglifo de seu nome.

Osíris- rei dos mortos e do renascimento, juiz supremo do mundo dos mortos.

Hórus – mantenedor do universo e de todo tipo de vida. Era considerado o mais importante de todos os deuses.

Arquitetura

As pirâmides do deserto de Gisé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do antigo império: Queóps, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.

As características gerais da arquitetura egípcia são:

- Solidez e durabilidade

- Sentimento de eternidade

- Aspecto misterioso e impenetrável

As pirâmides tinha base quadrangular, eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que chegava a câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences. Os templos mais significativos são: Karnac e Luxor, ambos dedicados ao deus

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