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Antigo Egito e Antiga civilização egípcia

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Por:   •  2/5/2013  •  Artigo  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  697 Visualizações

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A História Antiga é um domínio de estudos que se estende desde o aparecimento da escrita cuneiforme (cerca de 4000 a.C.) até a tomada do Império Romano do Ocidente pelos povos bárbaros (476 d.C.).1 2 Esse vasto período da humanidade inclui muitas civilizações, não somente na Europa. Nesse período os vários povos influenciaram e também receberam influências fundamentais de outros povos.3

Também deve-se levar em conta que essa periodização está relacionada à História da Europa e também do Oriente Próximo como precursor das civilizações que se desenvolveram no Mediterrâneo, culminando com Roma. Essa visão se consolidou com a historiografia positivista que surgiu no século XIX, que fez da escrita da história uma ciência e uma disciplina acadêmica. Se repensarmos os critérios que definem o que é a Antiguidade no resto do mundo, é possível pensar em outros critérios e datas balizadoras.4Civilização Egípcia

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Mapa do Antigo Egito.

O Antigo Egito ficava no nordeste da África, onde é hoje a República Árabe do Egito. O nordeste da África é a região onde o Antigo Egito, propriamente dito, começou a se desenvolver. O rio Nilo (6 500 km e 6 cataratas) cortava o seu antigo território. Situa-se entre os dois desertos (deserto da Líbia e deserto da Arábia). Ao norte, o Mar Mediterrâneo propiciava a viagem por mar e a atividade comercial com as demais civilizações. A leste, o Mar Vermelho era tido como uma segunda via de comunicação.

O rio Nilo era o berço da civilização egípcia. A atividade econômica da civilização egípcia era a agricultura. Entre junho e setembro, ocorre o período das enchentes. Durante todo esse período as precipitações pluviométricas de enorme intensidade alagaram o rio; este inundava e enchia de água vastas extensões de terras que o seguiam o longo de suas margens, as do rio propriamente dito. Essas águas tornavam fértil o solo com a matéria orgânica que traziam. A matéria orgânica se convertia em fertilizante de excelente qualidade. Além de fertilizantes, o rio transportava a grande quantidade de peixes. Esse acidente geográfico concedia possibilidades a milhares de barcos navegarem.5

Na opinião da civilização egípcia, era uma verdadeira bênção dos deuses. Aliás o próprio rio era tido como divino. Porém o Egito não fora apenas essa dádiva da hidrografia. Havia necessidade de privilégio intelectual, do progresso, da aplicação e da organização humana. Na época da estiagem, os egípcios trabalhavam na união de forças e conjunto. Tiravam vantagem das águas do rio. Só podiam escolher uma das seguintes vantagens: transporte da irrigação com destino às terras mais distantes ou construção de diques para o controle das suas enchentes.5

Depois das enchentes, as águas diminuíam de nível. As águas desfizeram as divisas das propriedades agrícolas, vulgo fazendas. Desse modo, a cada ano que passava era importante o trabalho humano para realizar a medição e o cálculo. A medição e o cálculo tiveram como consequência o desenvolvimento da geometria e da matemática. Esse esforço comum e a unidade geográfica tornaram fácil um governo único e centralizador.5

Períodos históricos

O

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