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Antropos E Psique

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Por:   •  11/10/2013  •  346 Palavras (2 Páginas)  •  276 Visualizações

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Nas Américas, eles ficaram restritos às árvores, desenvolvendo grandes caudas que muito auxiliam nos longos saltos entre elas. No Velho Mundo, emergiu uma linha evolutiva que desenvolveu o estilo de vida terrestre. Uma das sub-ordens daí decorrentes paulatinamente ganhou dimensões corpóreas mais volumosas e teve a cauda reduzida. Dentre esses, há 15 milhões de anos aconteceu a separação com aqueles que foram para a Ásia e tornaram-se orangotangos atuais. Outros evoluíram nas florestas tropicais africanas. Há aproximadamente 10 milhões de anos, os gorilas tomaram rumo próprio. Há apenas 6,5 milhões de anos os chimpanzés e bonobos deixaram de caminhar junto aos humanos na linha evolutiva. Em outras palavras, comparando com os outros grandes macacos atuais, somos mais próximos dos chimpanzés e bonobos do que estes são dos gorilas. A separação entre chimpanzés e bonobos deu-se há 3,5 milhões de anos. Muitas vezes chamados de chimpanzés pigmeus, devido à estatura diminuta, os bonobos vão aos poucos ganhando os estatuto de espécie distinta. É justamente entre eles, uma espécie em extinção, que as pesquisas têm-nos ensinado muito sobre o comportamento dos nossos ancestrais, de nós mesmos e até da existência de cultura entre os animais. Os bonobos vivem em grupos de 50 a 60 indivíduos, de maneira pacífica, resolvendo seus atritos através de simulações de coitos. Diferentemente do que se acostumou admitir entre os humanos, o sexo entre animais sempre foi tido como mecanismo de reprodução desencadeado por instinto. Seriam essas simulações algo semelhante a formas de comunicação simbolizadas? É isso que defendem alguns estudiosos desses parentes tão próximos, mas até então desconhecidos(Waal,1993). Tanto bonobos como chimpanzés fazem uso de ferramentas que, ao contrário de só as utilizarem quando estão à mão na hora da necessidade, elaboram-nas e guardam-nas para ocasiões futuras. Não seria esse um dos grandes diferenciais humanos, da possibilidade de abstração e transcendência? Além disso, quanto mais as pesquisas entre esses animais avançam, descobrimos mais similaridades com os humanos. No campo da linguagem, forte reduto da exclusividade humana, pesquisas demonstram que, se não fazem uso da fala, eles se comunicam perfeitamente mediante gestos (Fonts, 1998).

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