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Artur Costa E Silva

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Por:   •  2/9/2014  •  930 Palavras (4 Páginas)  •  326 Visualizações

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ARTUR DA COSTA E SILVA

• SUA VIDA

O Marechal Artur da Costa e Silva (Taquari, 3 de outubro de 1899 — Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 1969) foi um militar e político brasileiro, o segundo presidente do regime militar instaurado pelo Golpe Militar de 1964.

Em 1918 entrou para a Escola Militar de Realengo no Rio de Janeiro. Em 1921 era aspirante e em 1922 já era segundo -tenente. Durante a Revolução de 1922, aliou-se ao Movimento dos Rebeldes do Forte de Copacabana, e acabou sendo preso no navio Alfenas, por ordem do presidente Epitácio Pessoa. Nesse mesmo ano, já fora da prisão, foi promovido a primeiro-tenente, sendo transferido para Minas Gerais, onde se casa com Iolanda Barbosa Costa e Silva, filha de militar.

Em sua brilhante carreira militar, foi promovido a capitão em 1931, a major em 1937 e a tenente-coronel em 1943. Em 1958 já assumia o posto de general de divisão e em 25 de novembro de 1961, assumia o posto de general do Exército. Foi adido militar na Argentina entre 1950 e 1952. Exerceu o comando da Terceira Região Militar no Rio Grande do Sul, da Segunda Divisão em São Paulo e do IV Exército em Pernambuco, entre vários outro postos.

No final do governo do Marechal Castelo Branco, a nova constituição entrava em vigor. Essa nova Constituição institucionalizava o regime militar e criava a nova Lei de Segurança Nacional, que fortalecia ainda mais o governo militar. Em 3 de outubro de 1966, candidato único pela ARENA, foi eleito presidente pelo Congresso Nacional, o General Costa e Silva, ministro do Exército no governo de Castelo Branco. Costa e Silva assumiu o poder em 15 de março de 1967.

Após sofrer uma trombose cerebral, afastou-se da presidência em 31 de agosto de 1969, sendo substituído por uma junta militar. Costa e Silva faleceu no dia 17 de dezembro do mesmo ano, vítima de enfarte.

• SEU GOVERNO

Extinguiu a Frente Ampla, movimento de oposição que reunia políticos do período pré-64. Combateu a inflação, revisou a política salarial e ampliou o comércio exterior. Iniciou uma reforma administrativa, expandiu as comunicações e os transportes, mas não resolveu os problemas da Educação.

Em 1968, a morte do secundarista Edson Luís num confronto com a polícia provocou a Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro. A situação política agravou-se em agosto, quando o deputado Márcio Moreira Alves recomendou, num discurso, que as moças se recusassem a dançar com cadetes em protesto contra o regime militar. O governo pediu licença ao Congresso Nacional para processar o deputado, mas o pedido foi negado. Costa e Silva convocou então o Conselho de Segurança Nacional e editou o Ato Institucional Número Cinco (AI-5), que lhe dava poderes para fechar o Parlamento, cassar políticos e institucionalizar a repressão.

O período de 1968 entrou para a história como o ano dos grandes protestos e das reações violentas por parte do governo. Os estudantes declararam-se contrários à falta de verbas para a educação, além de se oporem à transferência do ensino público para o setor privado.

A morte do estudante do ensino secundário Edson Luís, em um confronto com a polícia militar, provocou uma reação em massa dos estudantes, que anunciaram uma paralisação estudantil de âmbito nacional, ocorreram várias reuniões políticas e manifestações públicas, das quais fizeram parte várias esferas sociais.

A fase mais crítica para o governo deu-se com a passeata dos cem mil

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