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As História das Ideias

Por:   •  3/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.777 Palavras (8 Páginas)  •  260 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

ATIVIDADE AVALIATIVA:

HISTÓRIA DAS IDEIAS

MARINGÁ

2017

ATIVIDADE AVALIATIVA:

HISTÓRIA DAS IDEIAS

 

Atividade apresentada à disciplina de História das Ideias, como pré-requisito á aprovação, ministrado pelo Professor e Doutor: Christian Fausto Moraes dos santos      

MARINGÁ

2017

SUMÁRIO

http://brasilescola.uol.com.br/historia/eurocentrismo-conde-buffon.htm

  1.  ATIVIDADE 1 CAPÍTULO 1
  1. Com base nas teorias de Athanasius Kircher e dos demais homens de letras, discorra a partir do fragmento da obra de Joseph d’Acosta, sobre as dificuldades do estudo dos seres vivos encontrados no Novo Mundo.

R:. Joseph d’Acosta foi um jesuíta, poeta, cosmógrafo e historiador espanhol que desempenhou vários trabalhos missionários na América, regressou a Espanha em 1587, faleceu em 15 de fevereiro de 1600. Em 1590, D’Acosta publica a obra denominada Historia Natural e Moral das Índias, obra em que o autor afirmava como surgiu os seres vivos no Novo Mundo. O autor afirmava que não apenas a humanidade descendia de Adão e Eva, D’Acosta levanta a ideia de que não só os seres humanos mas também os animais teriam migrado em períodos anteriores, por terra, á América, através de um pequeno estreito de mar, em algum lugar desconhecido. Os homens de letras encontram dificuldades para explicar a enorme diversidade da natureza encontrada no Novo Mundo, esse descoberto pelos europeus trazia um diversa qualidade de plantas, animais e seres humanos, havia mais espécies que na própria Europa, por esses motivos filósofos pensadores e religiosos da época foram obrigados a reformular algumas teorias que tratavam sobre a origem e a disseminação dos seres vivos. Joseph d’Acosta que era um dos letrados daquele século que buscava explicar a origem da natureza diversa do continente americano, sendo que as autoridades eclesiásticas ou não, se voltaram a responder a verdadeira origem do homem americano, se realmente a humanidade havia se originado dos dois progenitores, que segundo a bíblia, eram comuns a espécie humana, se os nativos americanos também era filhos de Adão e Eva, e como eles teriam chegado até o Novo Mundo. Segundo D’ Acosta, a humanidade não descendia apenas de Adão e Eva, entretanto, ele também defendia que tanto os animais quanto os seres humanos teriam migrado, em períodos anteriores, por terra à América, através de um pequeno estreito de mar, em algum lugar desconhecido na época e que, provavelmente, localizava-se na região da América do Norte. Tanto para Kircher e seus companheiros a teologia e a ciência eram forte aliadas, e caminhava juntas inspirando uma as outras, assim o jesuíta Kricher formulou uma teoria baseada na Bíblia Sagrada onde não poderia haver uma separação entre o conhecimento da natureza, religião e filosofia ele procurava reafirmar a verdade divina frente às novas descobertas, ele consegue resumir muitas angustias que são causadas pela descrição do surgimento dos animais e plantas na América Portuguesa, a partir dessas angustias começam a ter que encaixar as verdades da Bíblia com as novas realidades. Portanto o jesuíta alemão Kricher se valeu pela explicação fixista para deste modo conferir contemporaneidade á explicação da origem dos seres vivos através do Livro do Gênese. 

  1. ATIVIDADE 1 CAPÍTULO 2
  1. Faça uma análise comparativa dos fragmentos extraídos da obra Historia Naturalis Brasiliae, de Piso e Marcgrave, que se seguem, buscando reconhecer as prioridades e abordagens utilizadas pelos naturalistas para transmitir à Europa saberes acerca dos produtos coloniais investigados para produção de bens manufaturados e manutenção da vida na Colônia da mandioca brasileira. 

R:. Willem Piso, mais conhecido pelo nome latinizado Piso (1611-1678), ficou encarregado de estudar as doenças e remédios tropicais, as abordagens terapêuticas dos ameríndios e seus costumes. Georg Marcgrave (1610-1644), ficou encarregado de recolher exemplares sobre a fauna e flora brasileira, bem como realizar observações astronômicas e meteorológicas. Com o trabalho dos dois culminou na publicação da obra Historia Naturalis Brasiliae (1648). Essa obra contribuiu muito para a formação da imagem do Brasil na Europa, pelo fato de obras terem sido envidas para reis da Dinamarca e França. Georg Marcgrave, elaborou um mapa do Brasil que permaneceu como o mais importante e mais detalhado até o século XIX. Piso e Marcgrave autores da Historia Naturalis Brasiliae, obra que para muitos pesquisadores foi considerada a mais importante contribuição feita a Historia Natural mundial desde Aristóteles e Plínio. Nos trechos extraídos de História Naturalis Brasiliae, nota-se que Piso e Margrave dão grande destaque sobre a mandiboca assim chamada pelos bárbaros, Piso destaca o potencial da mandiboca, um potencial não só nutritivo mas também comercial, já que o trigo estava escasso, Piso destaca que a mãe natureza não deixaria nem os homens nem os animais passar fome, para suprir suas necessidades a mandiboca seria ideal. Piso destaca que entre todas as plantas era a que crescia e amadurecia mais rápido, também crescia em solos irregulares e arenosos, Piso destaca como é vantajoso o consumo cotidiano e também o lucro que esse alimento traz, lucro que nasce em qualquer terra diz ele, na obra Piso destaca a importância do alimento na saúde dos índios, até mesmo cura os contaminados por venenos e algumas outra enfermidades. Marcgrave descreve a forma de plantio e cuidados que se deve ter com a planta, em comparação com Piso, Marcgrave se preocupou em estudar as melhores formas de cultivo, destaca ele que para o plantio deve ter terra relativamente boa mais não úmida para que as raízes não venham a apodrecer, lugares montanhosos são preferíveis diz ele, o campo deve sem bem carpido para que o mato não atrapalhe o crescimento da planta, ele relata a facilidade em planta-la já que os germes e outros devastadores da mandiboca são destruídos pelas formigas etc. Depois de colhida a mandiboca é descascada por uma faca provavelmente de pedra e depois moída pela força dos braços dos indígenas.

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