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As Práticas de Pesquisa em História

Por:   •  24/11/2023  •  Resenha  •  864 Palavras (4 Páginas)  •  24 Visualizações

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                04.  PROVA 1 -  11/09/2023

                LUCA, Tânia Regina de. Práticas de Pesquisa em História, São Paulo:      

                        Contexto , 2020.p.13-31

                Aluna: Valéria Toschi Valério  Matrícula: 202300156

                Disciplina Isolada

                De volta ao passado.

                Segundo a autora, o passado sempre interessou ao grande público , citando exemplos de sucessos ambientados em outras épocas, através de  livros,  novelas, cinema e videogames.  Há um questionamento sobre esta reconstrução de eventos passados , se podem ser igualados a uma pesquisa histórica. A resposta seria uma análise de como o historiador exerce o seu ofício.  

A “responsabilidade do ofício” do historiador,  para proceder a uma investigação deve estar embasada em método e instrumental teórico, uma vez que os eventos não encontram-se “adormecidos” à espera de serem elucidados. No século XIX , a História passou a ser ensinada nas escolas e universidades, e, chegou-se  a crer que os “eventos”seriam submetidos à análise, esmiuçados , aproximando-os ao máximo das fontes primárias julgadas mais confiáveis, do que as fontes indiretas classificadas como secundárias.

As práticas para garantir uma “face” para a História , distanciou-se da ficção e da retórica, assumindo um viés mais científico  e menos subjetivo.  Esta postura cresceu devido ao avanço de vários campos dos saberes, conduzido unicamente pela razão, onde o progresso era permanente e a História poderia contribuir , através de estudos, com a “trajetória de civilizações e sociedade”.  Os historiadores atuais não são mais orientados por este método de “verdade absoluta”,  estabelecido há dois séculos, porém, continua a ser vital na investigação historiográfica , onde há necessidade de assegurar a autenticidade do material pesquisado.  Há como exemplo a citação dos falsos diários atribuídos a Adolf Hitler, que foram vendidos como “verdadeiros”. Após análise científica, verificou-se que tinta, cola e papel só estavam disponíveis após a Segunda  Guerra Mundial. Estes falsos diários estão depositados no Arquivo Federal da Alemanha por conta dos eventos ocorridos nestas décadas 1930 e 140 continuarem a interessar  até nos dias atuais.

A tecnologia é aliada da História no sentido de fornecer  elementos capazes de revelar a procedência, a datação e autoria de acervos, uma vez que , muitos documentos não possuem tais elementos. Há outro questionamento trazido pela autora, após a “validação” de documentos, como estes devem ser abordados?  A resposta é a regra de ouro: “ não projetar sobre o passado visões , concepções, valores e expectativas do pesquisador. Ou seja, evitar o anacronismo”.

Segundo a autora,  não significa que um historiador seja capaz  de se distanciar e se manter totalmente neutro ao seu objeto de estudo. Fustel de Coulanges (1830-1889) cita a natureza da História como ciência pura, não como arte.  A história consiste em constatar os fatos , em  analisar e estabelecer relações.  

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