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Atentados Anarquistas

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Por:   •  4/5/2014  •  439 Palavras (2 Páginas)  •  1.036 Visualizações

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Os atentados

Viviam como os danados da terra. Os anarquistas do século 19 eram vistos como malditos. E agiam de acordo. Entocados em porões ou em sórdidos sótãos, em vielas ou em ruas suspeitas das principais capitais, sempre sob a vigilância da polícia, dali só saiam para praticar atentados espetaculares.

Corajosos, meio doidos, alguns deles portadores de doença gravíssima (Gravilov Princip e os quatro assassinos sérvios que mataram o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa em Sarajevo, em 1914, eram tuberculosos), expunham-se inteiramente na hora da ação, sem máscara nem medo. Depois disso subiam ao patíbulo cantando e gritando pela liberdade ou padeciam por anos no calabouço.

Atacar os poderosos era o seu destino, fossem eles um autocrata como o czar Alexandre II, da Rússia, morto pelo narodnik Ignatei Grinevitskii, em 1881, ou um presidente democraticamente eleito, como McKinley, nos Estados Unidos, morto por Leon Czolgosz, em 1901. Nem Elizabeth Wittelsbach, a imperatriz da Áustria e da Itália, a Sissi, a mulher mais bela do mundo inteiro, escapou deles. Luigi Lucheni, um paupérrimo anarquista italiano, a matou com um estilete em Genebra, em 1898.

25 de octubre de 1878: atentado Juan Oliva Moncasí contra el rey Alfonso XII de España.

17 de noviembre de 1878: Giovanni Passannante intenta apuñalar al rey de Italia Humberto I.

18 de noviembre de 1878: bomba en un desfile en Florencia para celebrar la salud del rey Humberto I tras el atentado producido el día antes.

20 de diciembre de 1878: bomba en Pisa en otro acto del rey de Italia.

1 de marzo de 1881: el grupo terrorista populista ruso Naródnaia Volia asesina al zar Alejandro II.

1884: Louis Chavès asesina en Marsella a la madre superiora de un convento.

1884: Auguste Reinsdorf atenta contra el káiser alemán Guillermo I.

1 de septiembre de 1886: bomba en la sede de la organización patronal Fomento de la Producción Nacional en Barcelona.

17 de enero de 1889: bomba en la casa de los fabricantes Batlló en Barcelona.

4 de mayo 1890: bomba en la sede de Fomento de la Producción Nacional.

3 de mayo de 1891: se encuentran tres bombas en la Alameda de Cádiz.

9 de febrero de 1892: petardo en la Plaza Real en respuesta a la ejecución de los acusados por las bombas de la Alameda.

23 de julio de 1892: Alexander Berkman intentó asesinar a Henry Clay Frick, en reacción al asesinato de trabajadores en huelga de la planta de acero de Homestead por la agencia de detectives Pinkerton.

20 de junio de 1893: bomba en la casa de Antonio Cánovas del Castillo que estalla en las manos del anarquista que la puso.

24 de septiembre 1893: atentado de Paulino Pallás contra el capitán general de Cataluña Martínez Campos.

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