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CAPITALISMO ECONOMIA BRASILEIRA

Por:   •  14/2/2017  •  Artigo  •  6.365 Palavras (26 Páginas)  •  211 Visualizações

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ECONOMIA BRASILEIRA

  • Qual a situação econômica hoje se comparada com a de 1900 ou mesmo a de 1950?
  • O Brasil cresceu e se modificou.
  • A população multiplicou-se mais de 10 vezes ao longo do séc. XX.
  • 1900 – 17 milhões de residentes
  • 1950 – 52 milhões
  • 2000 - ± 165 milhões de pessoas
  • A produção e a geração de renda também sofreram forte expansão. Entretanto, apesar da expansão do PIB per capita, a distribuição do produto deixa a desejar.
  • PIB crescimento de 1950 a 1996 (2ª metade do séc. XX).
  • Em 1996 produziu-se no Brasil mais de 11 vezes o que se produzia em 1950.
  • Durante o séc. XX, o Brasil passou por uma “transformação estrutural” que é refletida pela:
  • Alteração de sua base produtiva;
  • Condições de vida da população
  • População urbana X população rural
  • Até aproximadamente a década de 30 (1930), o Brasil era considerado:
  • Um país agroexportador
  • (primário-exportador – 1500-1930)
  • era um país agrícola (basicamente)
  • sua população estava concentrada na zona rural
  • produção nacional – dependia fortemente da agricultura destinada ao mercado externo – produção e exportação de café.
  • A partir de meados do séc. XX (1930-1964, segundo Brum, A.)
  • Reverte-se o modelo econômico anterior por meio da chamada INDUSTRIALIZAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES.
  • Implicou na industrialização da economia
  • Urbanização do país (fase de forte urbanização do país).
  • A partir de 1964 –
  • Segundo Brum: ‘a partir da intervenção militar na vida política do país, ocorre o aprofundamento da internacionalização dependente da economia brasileira”.
  • BRASIL DOS ANOS 1990:
  • Pode ser considerado um país razoavelmente urbanizado e industrializado, especialmente quando comparado ao início do século.

– O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO

Argemiro Brum.

  1. O CAPITALISMO INTERNACIONAL E SUAS IMPLICAÇÕES

  • SOCIEDADE BRASILEIRA:
  1. Uma de suas características básicas  - marca histórica da dependência externa.
  • DEPENDÊNCIA: “situação econômica, social e política na qual certas sociedades têm sua estrutura condicionada pelas necessidades, ações e interesses de outras nações que exercem sobre elas uma dominação. O resultado é que estas sociedades se definem por esta situação condicionante que dá o marco de seu desenvolvimento ou das respostas que elas podem oferecer aos estímulos produzidos pela sociedade dominante. A resposta final, contudo, não está determinada por esta situação, mas pelas forças internas que compõem as sociedades dependentes. É o caráter destas forças que explica sua situação submissa, bem como seu grau de enfrentamento das forças que a condicionam. É preciso diferenciar uma simples relação de interdependência entre os povos e nações, ou até mesmo uma situação relativa de submissão, da nova situação histórica em que as demandas da nação dominante são suficientemente fortes para levar a uma reorganização fundamental das economias dominadas, tornando-se estruturalmente dependentes”.
  • A existência e permanência da situação de dependência sempre favorece uma parcela da sociedade dependente – as elites.
  • A situação de dependência existe e se consolida devido ao apoio das “forças internas” – exatamente a minoria cujos interesses são atendidos pela permanência dessa situação...”essa minoria articula-se aos interesses alienígenas e passa a agir subalternamente em função de tais interesses, exercendo o controle da sociedade dependente...”
  1. PARA ENTENDER DE MANEIRA GLOBAL OS PROBLEMAS QUE O BRASIL ENFRENTA:
  • IMPORTANTE: caracterizar o modo de produção capitalista, sua evolução e sua fase atual e a forma como o país se articula no conjunto do capitalismo.

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BRASIL  PAÍSES

SUBDESENVOLVIDOS

EM VIAS DE SUBDESENVOLVIMENTO

TERCEIRO MUNDO

  • O que acontece, de maneira geral, com o Brasil é o mesmo que acontece com os países chamados “subdesenvolvidos”, “em vias de desenvolvimento” ou do “Terceiro Mundo”.
  1. CAPITALISMO

Conceito.

2 – A maioria dos autores define o capitalismo como o sistema em que os meios de produção (máquinas, matéria-prima e materiais auxiliares) são de propriedade privada da pessoa ou grupo de pessoas que investe capital. O proprietário dos meios de produção, isto é, o capitalista, contrata o trabalho de terceiros, para a produção de outros bens, que, depois de vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente, que é o lucro.

3 – Duas são as condições essenciais para caracterizar o modo de produção como capitalismo. A primeira é a existência de pessoas – capitalistas – que apliquem capital na aquisição de meios de produção e no pagamento de força de trabalho, para a produção de outros bens, com o fim de obter lucro. A segunda é a existência de pessoas – trabalhadores – que contratem sua força de trabalho e disponham de liberdade para assim fazê-lo.

4 – Só teoricamente é possível conceber a vigência de um sistema capitalista abarcando toda a atividade econômica de um país. Nos países considerados capitalistas, o modo de produção capitalista é o predominante, mas não o único. Geralmente, mesmo nos mais avançados, encontram-se outras classes sociais, além de investidores e assalariados, tais como pequenos comerciantes, artesãos, e pequenos agricultores, os quais exercem uma atividade econômica ou produzem, sem utilizar mão-de-obra de terceiros, fazendo uso exclusivo de seu próprio trabalho.

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