COSTUMES COMUM

                                                       COSTUMES COMUM

        Os textos das aulas 1,2 E 5 nos traz uma visão mais capitalista nos séculos XIV à XVII. É um período de transição da idade Medieval para a idade Moderna, mostra-nos o surgimento, e até mesmo o crescimento do comércio, sobre tudo o de mercadorias. O período Medieval, foi  sem dúvida nenhuma  dominado pela igreja, que de uma certa maneira impediu o progresso da sociedade, com pensamento teocrata, ou seja,  tudo que representava o crescimento tanto econômico como social, era demonizado. Mas mesmo com o domínio da igreja e do feudalismo imperando na sociedade, já existiam lutas populares, em busca da autonomia das cidades, os chamados “movimentos  comunais”.   O período Medieval foi muito interessante, pois mesmo sem serem escravos, eram aprisionados as terras, plantavam para os seus senhores, além de uma alta tributação.  Mas surgiu o movimento comunais, que trouxe  liberdade, tanto para o cidadão, como para os mercadores. Essa liberdade comercial traz novas técnicas e novos métodos, surge então as letras de câmbio, as operações de créditos, os livros caixas. Começam a criar o desejo de propriedade, não mais trabalhar pros senhores, mas ter como resultado do seu trabalho propriedades. Esse período de transição e muito importante para a evolução da sociedade como um todo, pois o povo era tratado como animal no cabresto, tanto pela igreja como pelos  senhores das terras. Mas quando houve uma tradução da bíblia para a língua vulgar, ou seja ,aquela que era falada pelo povo, não mas o latim, que só os padres conheciam, houve uma liberdade para interpretação dos textos, textos esses que eram interpretados segundos os interesses da igreja, e que de uma certa maneira servia para o aprisionamento do povo. Podemos perceber que nessa transição houve uma transformação, uma transformação na economia, nos  costumes, no social, não podemos afirma se essa transformação foi positiva ou não, podemos sim estudar e pesquisar todo esse período, para descobrir se teve alguma influência para os dias atuais. Observamos que no texto como nas aulas, há uma grande influência da igreja, no livro se conhece como paróquia, mas com a chegada da idade Moderna aparece a noção de laicização, ou seja , a separação do Estado da igreja, começa a ter um conhecimento da escrita, as pessoas tendo acesso aquilo que está escrito, melhora não somente aquele indivíduo, mas toda a sociedade, que passa a ter uma melhor definição. Mesmo a igreja perdendo seu domínio sobre o povo, o povo não perde a referência de fé, continua a crer que Deus é o criador.

         Podemos entender o que era considerado costume no século XVIII, tudo aquilo que era praticado por diversas vezes, e tinha um resultado positivo, e era benéfico para povo  se transformava em lex loci, ou seja, lei local. Era assim que vivia aquele povo seguindo os costumes da época. O costume está vinculado a terra , o costume não era algo fixo nem imutável, não tinha a mesma interpretação para classes sociais diferentes, então acabava  trazendo grandes conflitos. A terra era compartilhada com todos, mas nem todos tinham o mesmo interesse de usar as  terras, ou seja, trabalhar na terra. O governo queria acabar com o consuetudinário, pois não trazia muito lucro para o governo. As terras eram divididas por paróquias, que eram lideradas por vigários , que muitas vezes usavam seus sermões para hesitar os seus arrendatários ao conflito. Houve a criação da lei do cercamento parlamentar entre 1760 e 1820, que consistia na transformação das terras comuns aos senhores e servos, em pasto para as ovelhas, dando origem a mais conflitos e criando  uma  novo classe, a classe operária os communers, o povo tinha direito de recolher as madeiras nas terras, tanto para seu uso doméstico, como para venda.  Eram floresta colocadas a disposição dos comunais, para uso de todos, o cercamento beneficiaria os maiores proprietários de terras, o cercamento ia de encontro ao costume, pois tirava dos mais pobres o direito a compartilhar as terras. O cercamento obrigou famílias a dar voltas para chegar aos seus destinos, eram colocados grandes portões para serviram de barreiras  para evitar a passagem das pessoas, mas muitas vezes esses obstáculos eram colocados abaixo pelos grupos de outras fronteiras.

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