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Canal Do Panama

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Por:   •  29/5/2014  •  3.500 Palavras (14 Páginas)  •  253 Visualizações

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Faculdade Objetivo

Alunos : Mat :

Atividades praticas supervisionadas.

Temas: CANAL DO PANAMÁ

Goiânia, 27 Maio de 2014

SUMARIO

- Introdução........................................................Pag: 3

- Canal Do Panamá............................................Pag: 4

- Eclusas Gatún..................................................Pag: 9

- Lago Gatún.......................................................Pag: 9

- Eclusa Pedro Miguel.........................................Pag: 9

- Eclusas Miraflores.............................................Pag: 10

- Como É Feita A Travessia.................................Pag: 10

- Como Funcionam As Eclusas...........................Pag: 10

- Guerra Pelo Canal.............................................Pag: 12

- História Do Canal...............................................Pag: 13

- Construção Final Do Canal................................Pag: 14

- O Canal Em Medidas.........................................Pag: 15

- Conclusão..........................................................Pag: 16

- Bibliografia.........................................................Pag: 17

- Anexo.................................................................Pag 18

INTRODUÇÃO

Durante 300 anos, os homens sonharam com um caminho mais curto entre o Pacífico e o Atlântico. Inaugurado em 1914, o Canal do Panamá dividiu um continente e uniu dois oceanos. Inspirado na vitória sobre a Espanha na guerra de 1898 e nas evidentes vantagens estratégicas que lhe proporcionaria a construção de um canal que ligasse os oceanos Atlântico e Pacífico, cortando a província colombiana do Panamá, o presidente Theodore Roosevelt, apelando para meios pouco convencionais, lançou as bases concretas para que o seu país se tornasse uma potência mundial.

Este trabalho tem como finalidade complementar a 2ª nota de atividades praticas supervisionadas do 1º período de engenharia básica.

Canal do Panamá

Unir o oceano Atlântico ao Pacífico é uma idéia que surgiu no século 16, com a colonização da América espanhola. A descoberta das jazidas de ouro e prata na costa do Pacífico, sobretudo no Peru e no México, aguçou o interesse dos europeus de encontrar uma forma eficaz de transportar toda essa fortuna. Ouro é bom, mas pesa. Até então, o acesso à costa do Pacífico só era possível com a circunavegação da América pelo sul, passando pelo estreito de Magalhães. Além da longa distância, os ventos e as fortes correntes marinhas tornavam a viagem um inferno. E os naufrágios, freqüentes.

Tão preciosa carga merecia uma rota mais segura e rápida. Dona de praticamente o continente todo, a Coroa espanhola traçou no mapa a menor distância para dividi-lo em dois: nascia a Rota Imperial, que cortava o istmo do Panamá, bem no meio do continente. Na época, a travessia podia ser feita de duas maneiras. Utilizando somente via terrestre, da cidade de Panamá (costa oeste) a Portobelo (costa leste), seguia-se em lombo de mulas numa viagem que demorava cerca de 12 dias. Pela via terrestre-fluvial, alternando mulas e jangadas pelo rio Chagres, os espanhóis levavam até 30 dias.

A riqueza que cruzava esses quase 90 quilômetros atraiu a atenção de aventureiros, ladrões e traficantes de todas as partes que, às vezes associados a escravos fugidos (os cimarrones), conhecedores da geografia local, atacavam e incendiavam portos e vilas e assaltavam caravanas. Por 200 anos, mesmo após o declínio da mineração, o lugar foi o mais perigoso do continente.

Em 1821, o Panamá declarou-se independente da Espanha e aderiu à Grã-Colômbia (Nova Granada, Venezuela e Equador), libertada dois anos antes por Simon Bolívar. Mas foi a descoberta de ouro na Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, que alterou de vez a história do lugar. O ouro estimulou a criação de uma nova passagem interoceânica e, a partir de 1842, companhias americanas de navios a vapor já operavam ligando as costas ocidental e oriental dos Estados Unidos ao Panamá. Entre 1850 e 1855, um consórcio privado americano construiu a primeira estrada de ferro interoceânica das Américas, a Ferrovia do Panamá. Em duas décadas, quase 400 mil passageiros viajaram do Panamá à Califórnia.

No final do século 19, uma nova disputa política levou turbulência à região. Estados Unidos e Inglaterra brigavam por áreas de influência na América Latina. Ficar à margem dessa refrega acabou favorecendo os franceses, que, em 1878, receberam do governo colombiano permissão para abrir e operar por 99 anos um canal navegável no istmo do Panamá. A concessão foi adquirida pelo conde Ferdinand de Lesseps, engenheiro responsável pela construção do Canal de Suez, em 1869, no Egito. Ele levou ao Panamá uma enorme infra-estrutura e os mais sofisticados recursos tecnológicos da época. Mas, para quem detinha a experiência de abrir um canal no nível do mar, como ocorrera em Suez, a geografia panamenha foi um inimigo implacável. Entre 1881 e 1888, vendavais e até um terremoto provocaram deslizamentos de terra, alagamentos nas áreas de escavação e destruição de maquinário e de parte da ferrovia.

Epidemias de febre amarela e malária foram responsáveis por altos índices de mortalidade entre os trabalhadores. A corrupção e a má administração da companhia também contribuíram para o que foi chamado pela imprensa da época de “decepção francesa”.

De nada adiantaram as duas prorrogações concedidas pela Colômbia em 1890 e 1893. Lesseps morreu em 1894 e seu filho, Charles, foi preso acusado de corrupção.

Uma nova empresa, organizada

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