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Carlos I de Espanha

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Por:   •  29/9/2013  •  Seminário  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  405 Visualizações

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Carlos I de Espanha.

Carlos de Habsburgo (Gante, 24 de Fevereiro de 1500 — Cáceres, 21 de Setembro de 1558) foi Rei de Espanha (Carlos I) e Imperador do Sacro Império Romano (Carlos V). Arquiduque de Áustria, Duque de Milão e da Duquesa de Suábia, conde de Flandres, foi Rei de Nápoles e Sicília como Carlos IV de 1516 a 1555, Príncipe dos Países Baixos de 1516 até abdicar em outubro de 1555 no palácio dos duques de Brabante. Seus outros títulos: Conde da Holanda, Conde da Zelândia, Conde de Ostrevant, de 1506 a 1556, Conde de Flandres, Duque do Brabante, Duque de Limburgo, Duque de Luxemburgo, Conde de Hainaut, Conde de Louvain, Conde de Namur de 1506 a 1536; Rei dos Países Baixos de 1536 a 1555, Rei dos Romanos de 1519 a 1530, Imperador do Sacro Império Romano de 1530 a 1556; landgrave da Alta Alsácia de 1519 a 1556, Arquiduque da Áustria, Duque de Carniola, Duque da Caríntia, Duque da Estíria, Conde do Tirol 1519-1520, Conde da Borgonha, Conde de Artois, Conde de Charolais 1530-1556, Duque de Milão 1535-1552, Duque de Gueldres 1543-1555.

Abdicou em 1556 e passou o governo a seu filho, Filipe II, exceto o Império e suas terras austríacas, que entregou ao irmão Fernando.

Carlos V, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico.

Morto seu avô Maximiliano I de Áustria, obteve os territórios austríacos dos Habsburgo e foi eleito imperador do Sacro Império Romano-Germânico como Carlos V, 1519. O título tinha reminiscências do Império Romano, de Carlos Magno e dos imperadores medievais e impunha a missão divina de guardar a paz e a justiça na cristandade e defendê-la do infiel: o infiel era, naquela época, o Império Otomano e o Islão. Não foi eleição fácil, pois tinha como rival Francisco I de França, contava com oposição do Papa Leão X, e havia a corrupção dos eleitores. Foi eleito, a despeito de Roma e da França, em 28 de junho de 1519.

O Papa Leão X não lhe pôs dificuldades, e com isso preparou a base para seu império universal. Durante sua estada de alguns meses nos Países Baixos, depois de voltar da Espanha, e ao chegar à Alemanha em 1520, tinha tomadas as rédeas do Governo. Estava na Alemanha para fazer valer a sua proclamação de imperador, para o que contribuiu economicamente o banqueiro Fugger. Ficaria ausente da Espanha até 1522. Como fazia seu avô Maximiliano, viajou constantemente durante seu reinado, sem passar muito tempo na Espanha.

A cristandade estava ameaçada internamente por divisões políticas e religiosas. Lutero combatia a Igreja de Roma, os turcos avançavam sobre os Bálcãs e o Mediterrâneo.

Eleito Imperador, foi visitar na Inglaterra Henrique VIII e sua rainha, sua tia Catarina de Aragão. Fez-se sagrar imperador em Aquisgrão em 23 de outubro de 1520.

Logo manifestou independência e maturidade, afetando o sucesso da Dieta de Worms. O movimento de Lutero se espalhara pela Alemanha e o legado papal na Corte imperial pedia sua supressão.

Chegou a um esquema intitulado o Reichsregiment — para decidir como os gastos seriam cobertos, como os Estados forneceriam assistência militar ao Imperador na guerra. Em abril de 1521, Lutero foi convocado à Dieta e não se retratou. No dia seguinte Carlos o recebeu nos Estados e expressou sua opinião de modo enfático. Em 8 de maio de 1521,

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