TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Carlota Joaquina

Artigos Científicos: Carlota Joaquina. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/9/2013  •  1.609 Palavras (7 Páginas)  •  750 Visualizações

Página 1 de 7

CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRASIL

TÍTULO DO FILME: CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRASIL (Brasil 1995)

DIREÇÃO: Carla Camurati

ELENCO: Marieta Severo, Marco Nanini, Ludmila Dayer, Maria Fernanda, Marcos Palmeira, Antonio Abujamra, Vera Holtz, Ney Latorraca. 100 min.

RESUMO

A morte do rei de Portugal D. José I em 1777 e a declaração de insanidade de D. Maria I em 1972, levam seu filho D. João e sua mulher, a espanhola Carlota Joaquina, ao trono português.

Em 1807, para escapara das tropas napoleônicas, o casal se transfere às pressas para o Rio de Janeiro, onde a família real vive seu exílio de 13 anos. Na colônia aumentam os desentendimentos entre Carlota e D. João VI.

CONTEXTO HISTÓRICO

A transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808, insere-se no contexto de desagregação do Antigo Regime europeu. Para o Brasil a chegada de D. João VI agravou a crise do Antigo Sistema Colonial, que vinha se estendendo desde as revoltas de emancipação como a Inconfidência Mineira em 1789. Ao determinar a abertura dos portos brasileiros para outras nações em 1808, D. João VI tomava a primeira medida formal em direção a independência política do Brasil, eliminando-se o monopólio metropolitano, base do pacto colonial e portanto, da própria colonização.

Na França Napoleão Bonaparte assumia o poder em 1799, consolidando com sua liderança política e militar, os interesses da burguesia, que dez anos antes havia iniciado a Revolução Francesa de caráter anti-absolutista. Coroado imperador em 1804, Napoleão inicia uma política expansionista sobre o Velho Mundo, encontrando como principal obstáculo ao avanço do capitalismo na França o poder militar e econômico da Inglaterra, que além de ser considerada a Senhora dos Mares, era efetivamente o único país industrializado do mundo desde meados do século XVIII. Como uma invasão sobre a Inglaterra somente poderia ocorrer por via marítima, Napoleão decidiu utilizar armas econômicas, decretando o Bloqueio Continental em 1806, após uma desastrosa derrota na batalha naval de Trafalgar. O bloqueio visava impedir o comércio britânico com as demais nações do continente. Portugal e Espanha com vital posição estratégica, situando-se na entrada para o mar Mediterrâneo, precisavam assumir o bloqueio, para que essa medida desse resultados satisfatórios.

Assim, tanto França como Inglaterra mobilizam suas forças diplomáticas e militares para disputar o apoio ibérico. Para Napoleão não foi difícil obter a adesão da Espanha, sua aliada desde 1804 e em cujo trono colocaria mais tarde, seu próprio irmão José. Já em relação a Portugal, o mesmo não ocorreu, pois economicamente o reino luso era a muito dependente da Inglaterra, principalmente após o Tratado de Methuen, "Panos e Vinhos" em 1703, pelo qual a Inglaterra exportava trigo, armas e tecidos para Portugal, importando de lá apenas vinho e azeite, o que dava um considerável superávit ao Reino Unido na balança comercial entre os dois países.

Na corte, o futuro D. João VI era um príncipe sem muita personalidade política. Dotado de uma certa simpatia pessoal, era incapaz de tomar sozinho decisões exigidas de um estadista, sendo alvo de chacotas e brincadeiras e entre o povo, personagem sempre presente nas anedotas, cujo tema era, muitas vezes, o relacionamento amoroso de sua mulher, Carlota Joaquina com nobres e personalidades estrangeiras, como o almirante inglês Sidney Smith, um dos representantes das forças britânicas em Portugal.

D. João foi forçado a transferir-se para o Brasil, num momento em que as idéias revolucionárias estavam em ascensão no Velho e no Novo Mundo, numa época de total insegurança para as tradicionais dinastias européias. Foi contudo durante sua estadia que o Brasil deu o primeiro passo para sua autonomia econômica com a abertura dos portos, destacando-se ainda a fundação do Banco do Brasil e da primeira faculdade (a de Medicina e Cirurgia) sem falar nas preocupações com a sanidade de sua mãe e com o comportamento histérico de sua exótica mulher.

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=104

Carlota Joaquina, Princesa do Brazil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Carlota Joaquina, princesa do Brazil

Carlota Joaquina, Princesa do Brazil.jpg

Brasil

1995 • cor • 100 min

Produção

Direção Carla Camurati

Roteiro Carla Camurati

Melanie Dimantas

Angus Mitchell

Elenco original Marieta Severo

Marco Nanini

Ludmila Dayer

Ney Latorraca

Antonio Abujamra

Maria Fernanda

Género comédia, história

Idioma original português, espanhol e inglês

Diretor de fotografia Breno Silveira

Página no IMDb (em inglês)

Projeto Cinema • Portal Cinema

Carlota Joaquina, Princesa do Brazil é um filme histórico e satírico, lançado em 1995 e dirigido por Carla Camurati. Apresentou alguns erros históricos. Foi estrelado por Marieta Severo e Marco Nanini.

Sinopse[editar]

Aviso: Este artigo ou se(c)ção contém revelações sobre o enredo.

O filme conta, satiricamente, parte da história da monarquia portuguesa, e a elevação do Brasil, de colônia do império ultramarino português, a reino unido com Portugal. Também faz referências a monarquia espanhola. A morte do rei de Portugal D. José I de Bragança, em 1777, e a Declaração de insanidade da rainha D. Maria I, em 1792, levam seu filho, o então príncipe D. João de Bragança e sua esposa, a infanta espanhola Carlota Joaquina de Bourbon, ao trono real português.

Em 1807, para escapar das tropas napoleônicas que invadiam Portugal, o casal e a corte

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11.1 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com