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China

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Por:   •  10/3/2015  •  4.735 Palavras (19 Páginas)  •  146 Visualizações

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Civilização Chinesa - História da Civilização Chinesa

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Idade Pré-histórica - Idade Antiga

De acordo com a tradição, o povo chinês originou-se no vale do Huang He ou rio Amarelo. As provas arqueológicas são escassas, embora tivessem sido encontrados, perto de Pequim, restos do Homo erectus, que datam de 460mil anos, e que receberam o nome de Sinanthropus pekinensis. Há provas fidedignas da existência de duas culturas com cerâmica, a cultura de Yangshao (3950?-1700 a.C.) e a cultura de Long-Shan (2000?-1850 a.C.).

O rio Huang He, ou Amarelo, atravessa Gansu, China, perto da cidade de Lanzhou. É o segundo rio mais extenso do país, com 4.667 km de comprimento

Diz a tradição que os Hia (1994-1766 a.C.) foram a primeira dinastia chinesa hereditária, embora a primeira de que se tenha evidências históricas seja a Chang.

A dinastia Chang (1766-1027 a.C.) governou no centro e no norte da atual China. A capital era situada em Anyang, perto da fronteira norte. A economia era baseada na agricultura; praticavam a metalurgia e o artesanato. A sociedade era aristocrática; à frente, sobressaía o rei, que liderava uma nobreza militar. Adoravam seus antepassados e uma profusão de deuses. O último monarca Chang foi expulso por um dirigente Chou, de um estado no vale do rio Wei.

Durante a dinastia Chou (1122-256 a.C.), a civilização chinesa foi-se estendendo gradualmente em direção ao norte. A grande expansão do território tornou impossível o controle direto e a responsabilidade foi delegada a senhores feudais, cada um deles encarregado de governar uma cidade murada e seu entorno. Com o tempo, esses estados dependentes foram-se tornando cada vez mais autônomos.

A sociedade era organizada em torno da produção agrícola. Os reis Chou mantiveram um controle efetivo sobre seus domínios até que, em 770 a.C., alguns estados se rebelaram e junto com invasores nômades do norte expulsaram os soberanos de sua capital. Posteriormente, os Chou fundaram nova capital, em direção ao leste, em Luoyang. Do século VIII ao III a.C., ocorreram um rápido crescimento econômico e uma profunda mudança social, num contexto de instabilidade política extrema e um estado de guerra quase incessante.

O rio Yang-tsé, na China central, com 5.470 km de comprimento, é o maior da Ásia e um dos maiores do mundo. Na fotografia, atravessa a província chinesa de Sichuan. O rio e seus afluentes são as principais vias fluviais do interior do país

Os estados situados nas fronteiras exteriores da área cultural chinesa expandiram-se à custa de seus vizinhos não chineses, menos avançados. Durante os séculos VII e VI a.C., houve breves períodos de estabilidade, decorrentes da organização de alianças entre os poderosos estados periféricos, sob a hegemonia do membro mais forte. No entanto, por volta do século V a.C., o sistema de alianças era insustentável e a China dos Chou caminhou para o chamado período dos Reinos Combatentes (481-221 a.C.), caracterizado pela anarquia.

A resposta intelectual à extrema instabilidade e insegurança política produziu as fórmulas filosóficas que moldaram o crescimento do Estado e da civilização chineses durante os dois milênios seguintes. O mais antigo e mais influente filósofo do período foi Kongfuci, Confúcio. As doutrinas do taoísmo, a segunda grande escola filosófica existente nesse período, são atribuídas à figura semi-histórica de Lao-Tse e aos trabalhos de Tchuang-Tse.

Uma terceira escola de pensamento que floresceu nesse período e exerceu influência duradoura sobre a civilização chinesa foi o legalismo, que pregava o estabelecimento de uma ordem social baseada em leis estritas e impessoais. Para reforçar esse sistema, batia-se pelo estabelecimento de um Estado no qual o soberano tivesse autoridade incontestável. Os legalistas pregavam a socialização do capital, o estabelecimento do monopólio governamental e outras medidas econômicas para enriquecer o Estado, reforçar seu poder militar e centralizar o controle administrativo.

Durante o século IV a.C., o reino de Qin, um dos estados periféricos emergentes do noroeste, dedicou-se a um programa de reformas, seguindo as doutrinas legalistas. Ao mesmo tempo, o poder dos Chou entrou em colapso em 256 a.C.

O rei de Qin se auto proclamou primeiro imperador da dinastia Qin (221-206 a.C.). O nome China deriva dessa dinastia. O imperador unificou os estados feudais em um império administrativamente centralizado e culturalmente unificado. Aboliram-se as aristocracias hereditárias e seus territórios foram divididos em províncias governadas por burocratas nomeados pelo imperador. A capital de Qin transformou-se na primeira sede da China imperial. O primeiro imperador estendeu as fronteiras exteriores: no, sul até o delta do rio Vermelho; no sudoeste, dominou as atuais províncias de Yunnan, Guizhou y Sichuan; no noroeste, chegou a Lanzhou, na atual província de Gansu, e, no nordeste, a um setor do que hoje é a Coréia. A dinastia Qin concluiu a Grande Muralha chinesa.

O peso crescente dos impostos, o serviço militar e os trabalhos forçados criaram profundo ressentimento contra a dinastia Qin entre as classes populares, enquanto as classes intelectuais estavam ofendidas pela política governamental de controle do pensamento. Após uma luta pelo poder que mutilou a administração central, o povo levantou-se em rebelião.

Liu Bang (ver Li Yuan) autoproclamou-se imperador em 206 a.C. A dinastia Han (206 a.C.-9 d.C.), fundada por ele, seria a mais duradoura da era imperial. Os Han estabeleceram seu governo sobre a base unificada dos Qin, modificando a política que havia provocado sua derrocada. Uma das contribuições mais importantes desta dinastia foi o estabelecimento do confucionismo como ideologia oficial; no entanto, os Han incorporaram ao confucionismo idéias de muitas outras escolas filosóficas, além de superstições.

Os primitivos Han alcançaram o auge de seu poder sob o imperador

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