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Ciclo Da Cana-de-açúcar

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Por:   •  27/8/2014  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  517 Visualizações

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O ciclo da cana-de-açúcar, a primeira grande riqueza agrícola e industrial do Brasil, teve início quando foi simultaneamente introduzida nas suas três capitanias: Pernambuco, Bahia e São Vicente. Em 1549, Pernambuco já possuía trinta engenhos-banguê, a Bahia, dezoito, e São Vicente, apenas dois. A lavoura da cana-de-açúcar era próspera e, meio século depois, a distribuição dos engenhos perfazia um total de 256.1

O ciclo da cana-de-açúcar representou um dos momentos de maior desenvolvimento econômico do Brasil Colônia. Foi, durante muito tempo, a base da economia colonial. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão de obra escrava indígena e africana, esta desenvolvida com o aumento dos lucros. Os pequenos núcleos continuavam com a mão-de-obra indígena 2 . Tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu3 . Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.

As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão de obra escrava e visando o comércio exterior.

História[editar | editar código-fonte]

Os portugueses possuíam experiência em empreendimentos agrícolas, já há algumas dezenas de anos, explorando açúcar nas ilhas do Atlântico (Ilha da Madeira e São Tomé e Príncipe). O país já dominava a indústria de equipamentos para engenhos de açúcar. Além disso, o oferecimento do produto ainda relativamente novo com o controle comercial das cidades italianas formou consumidores, o que não evitou haver uma crise de baixa de preços em 1496, reorientando uma grande parte da produção para os portos flamengos. Na metade do século XVI, a empresa agrícola já passava a ser um empreendimento comum português e flamengo. Essa associação foi vital para absorver a grande produção brasileira que entrou no mercado a partir da segunda metade do século XVI. Há indícios de que poderosos grupos holandeses financiaram também as instalações produtoras no Brasil e o transporte de mão-de-obra escrava. Ressalte-se também que por esta época os portugueses já tinham conhecimento completo do funcionamento do mercado africano de escravos, tendo iniciado operações de guerra para captura de negros pagãos um século antes nos tempos de Dom Henrique 2 .

O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras inicialmente eram Pernambuco, Bahia, São Paulo e parte do Rio de Janeiro, onde havia produtores secundários da região de Campos, no baixo vale do Paraíba do Sul. Posteriormente, com o fim da capitania de Itamaracá, que era das maiores produtoras no seu sudeste, a Paraíba também adentrou nesse seleto grupo. A Paraíba na altura das invasões holandesas teria quase duas dezenas engenhos.

O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole já produzisse. Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses.

A partir da segunda metade do século XVII, Portugal se separara da Espanha mas buscou se aliar a Inglaterra para conseguir manter as colônias que lhe restara 2 . Nunca chegou a ter uma indústria significativa e desta forma dependia das manufaturas inglesas, principalmente com o acordo de 1703. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra.

A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer uma das transações.

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