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Cidade

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Por:   •  3/11/2014  •  Resenha  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  122 Visualizações

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áeleA cidade se desenvolveu a partir da movimentada feira que atraía comerciantes de todos os cantos da região, no final do século XIX. Pertencente ao município de Maracás de 1860 a 1897, Jequié abastecia as regiões Sudeste e Sudoeste da Bahia, assim como a bacia do Rio de Contas. Com sua crescente importância como centro de comércio, a cidade cresce então linearmente às margens do Rio de Contas onde que, na época, era mais volumoso e estreito, e cercado por uma extensa mata.

O município de Jequié é originado da sesmaria do capitão-mor João Gonçalves da Costa, que sediava a fazenda Borda da Mata. Esta mais tarde foi vendida a José de Sá Bittencourt, refugiado na Bahia após o fracasso da Inconfidência Mineira. Em 1789, com sua morte, a fazenda foi dividida entre os herdeiros em vários lotes. Um deles foi chamado Jequié e Barra de Jequié.

Pelo curso navegável do Rio de Contas, pequenas embarcações desciam transportando hortifrutigranjeiros e outros produtos de subsistência. No povoado, os mascates iam de porta em porta vendendo toalhas, rendas, tecidos e outros artigos trazidos de cidades maiores. Tropeiros chegavam igualmente a Jequié carregando seus produtos em lombo de burro. O principal ponto de revenda das mercadorias de canoeiros, mascates e tropeiros deu origem à atual Praça Luís Viana, que tem esse nome devido a uma homenagem ao governador da Bahia que emancipou a cidade.

Ali veio a desenvolver-se a primeira feira livre da cidade que, a partir de 1885, ganhou mais organização com a decisão dos comerciantes italianos: José Rotondano, José Niella e Carlos Marotta, de comprarem todo o excedente dos canoeiros e de outros produtores.

Nasceu em 1768, provavelmente na Alsácia ou na Lorena, que estavam sob domínio francês. Tudo indica que participou como soldado da Revolução Francesa e dos acontecimentos de 1793, quando se combateu, no interior da França, os defensores do Antigo Regime e os que tentaram invadir o país. Sentou praça em 1802 e foi designado para servir em Portugal, onde se casou com um membro de uma tradicional família de militares. Essa foi a razão pela qual, ao invés de estar envolvido com as tropas napoleônicas, acompanhou o Príncipe ao Brasil, em 1808, e foi engajado nas tropas militares portuguesas.

Em 1811, foi designado Tenente Agregado do Regimento de Cavalaria de Linha do Exército, considerado como a elite das corporações militares, em decorrência do nível social e cultural dos seus membros. Porém sua graduação era de Capitão com o soldo, com os deveres correspondentes, por considerar o Príncipe que, assim, seria muito útil aos serviços reais ( D. JOÃO, 26/02/1811, p. 383-4).

Devido à sua vinculação à França e ao clima de animosidade contra seu governante, Marlière foi denunciado por um nobre português como espião de Bonaparte. Essa acusação motivou a abertura de uma sindicância em 04/07/1811, por determinação do Conde de Linhares. O intendente de Vila Rica foi encarregado pelo Conde de Palma de averiguar sua vida, suas relações pessoais, apreender sua correspondência e enviar relatório detalhado à Corte. Em cinco dias chegava a Vila Rica a determinação de sua prisão e envio à Corte, o que ocorreu em 19/07/1811.

Após intensa averiguação, o intendente nada encontrou que confirmasse a denúncia, mas, no seu relatório, o Ouvidor chamava a atenção para a extrema

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