Como eu deveria estudar?

Como se deve estudar?

Uma das situações mais comuns em faculdades é aquela em que o estudante conversa com o professor e pede sugestões de como estudar. Em verdade, ao se pode dizer que essa ou aquela maneira de estudar seja a melhor, a mais eficiente. [...] p. 29

[...] Assim, há pessoas que têm mais facilidade com a resolução de problemas que requerem raciocínio lógico do que com atividades musicais e lingüísticas: são as pessoas nas quais prepondera a inteligência lógico-matemática. Há estudantes que têm facilidade para apresentar um trabalho oralmente, mas que precisam se esforçar muito para aprender passos de dança e estratégias esportivas: são os estudantes que possuem mais inteligência lingüística do que corporal-cinestésica. Esses exemplos bastam para ilustrar essas diferentes inteligências. [...] p. 29-30

Concentre-se!

Concentra-se é importante. [..]

Há alguns sintomas que indicam a pouca capacidade de concentração do estudante. Um deles é a tendência de entrar e sair da sala de aula várias vezes – são os estudantes que poderíamos chamar de “nômades acadêmicos internos”, que se movimentam da sala de aula para a cantina, daí para a sala de aula, [...] O entra e sai os nômades acadêmicos internos, além de irritante e desrespeitoso para com o professor e os outros estudantes, leva o nômade acadêmico a não se concentrar em nada do que esteja ocorrendo na sala de aula, nem no que esteja ocorrendo fora dela. ( Você deve estar se perguntando se não existe algo como “nômade acadêmico externo”. Há, sim. São aqueles estudantes que mudam de curso e de faculdade com uma freqüência impressionante. [...] p. 30

Mas não se estuda só na sala de aula. O estudo em casa é decisivo para o aprendizado do universitário. [...]

Outro elemento de desconcentração doméstica é o telefone. [...] Se não for possível desligá-lo, seja breve nas suas ligações e firme com os colegas que não sabem respeitar seu horário de estudo.

O importante é conseguir criar o ambiente mais propício para os estudos, de forma que a concentração possa ser estimulada. [...] p. 32

Não seja um poço de dúvidas

Às vezes, no final de uma aula, quando o professor pergunta aos estudantes se eles têm alguma dúvida, um ou outro desfere um golpe quase mortal no professor: “Não entendi nada”. Isso é terrível para o professor e para o aluno. O professor fica com uma sensação de frustração e o estudante fica com a complicada tarefa de explicar o porquê de não ter feito uma intervenção com antecedência, no momento em que começou a “não entender nada”.

Há estudantes que têm dúvidas em várias aulas e somente no dia da revisão que o professor geralmente faz antes de uma prova declaram que não sabem nada. Aí já é tarde demais. Afinal, o que o estudante quer que o professor faça? [...] E não adianta o estudante rezar: não há santo que dê jeito, porque o aprendizado não é um milagre. [...] p. 33

É essencial que o estudante não seja um poço de dúvidas. [...] Portanto, esclareça suas dúvidas assim que elas aparecem. [...] p. 34

Faça revisões estruturadas

Os estudantes devem se lembrar que a revisão é uma técnica de estudo importantíssima. Conscientemente ou não, eles revelam saber disso quando dizem que “não é bom acumular assuntos”. Não acumular assuntos significa ler a respeito de cada tema de maneira sistemática e frequente. [...] Evite fazer revisões monstruosas, ou seja, aquelas em que você pretende repassar todo o conteúdo de dois meses em um dia. [...] p. 35

Organize seu horário

Equilíbrio é essencial para a organização do tempo para o estudo. [...] p. 35

Se o estudante tem muitas atividades durante a semana, ele tem três opções quanto ao seu horário. A primeira é abrir mão de algumas atividades que realiza durante a semana para estudar. Assim, poderá ainda ter tempo livre no final de semana para se divertir. A segunda é abrir