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Como o processo de rolagem é realizado?

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Por:   •  19/10/2014  •  Seminário  •  376 Palavras (2 Páginas)  •  402 Visualizações

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Como é realizado o processo de tombamento?

Os processos de tombamento ocorrem quando da necessidade de se preservar bens de valor cultural, histórico, ambiental, que caracterizem a identidade de um povo e tenham valor sentimental, impedindo sua destruição. Os bens tombados vão desde imóveis a móveis tais como edificações, ruas, praças, florestas, obras de arte, utensílios, livros, etc.

Esse processo tramita nas três esferas de poder: federal, estadual ou municipal e, em âmbito federal, é de responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Qualquer cidadão pode dar entrada ao processo de tombamento desde que o objeto do processo seja de interesse coletivo.

A segunda etapa do processo consiste em uma avaliação técnica preliminar onde, caso aprovada, é expedida uma notificação aos proprietários, significando que o bem passa a ser protegido legalmente. Em seguida, o processo passa por uma aprovação do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural e homologação ministerial que é publicada no Diário Oficial da União. Com a inscrição no Livro do Tombo e a comunicação formal aos proprietários o processo é concluído.

Na cidade de São Paulo

Em São Paulo o processo de tombamento pode acontecer de duas maneiras diferentes: por iniciativa do poder público ou iniciativa particular. Na primeira, o Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) realiza estudos específicos e seleciona regiões, bairros ou manchas de interesse do município sob a óptica da preservação e regulamenta o Inventário Geral do Patrimônio Ambiental, Cultural e Urbano de São Paulo (IGEPAC), que cuida da documentação de bens que constituam evidências da evolução urbana da cidade.

Na segunda, por iniciativa particular, os pedidos são encaminhados ao DPH e à deliberação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (CONPRESP) e, caso aprovados, inicia-se um processo de tombamento e o bem fica sob proteção legal. Em uma segunda fase o processo passa para a Divisão de Preservação que aprofunda os estudos e conhecimentos sobre o bem em questão. Então, o processo volta ao CONPRESP, que emite sua decisão final.

Os tombamentos já ocorridos na cidade e que tiveram como ponto de partida a iniciativa pública foram: o bairro da Bela Vista, o núcleo central da Freguesia do Ó, a região do Anhangabaú e edifícios como o Solar da Marquesa, Vila Maria Zélia, teatros, Casa de Vidro entre outros.

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