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Consciência Negra

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Por:   •  18/5/2014  •  2.310 Palavras (10 Páginas)  •  415 Visualizações

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TRABALHO DE HISTÓRIA

1. Consciência Negra

No dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

Retrato da discriminação e Zumbi – líder do quilombo

O quilombo era uma localidade situada na Serra da Barriga, onde escravos se refugiavam. Com o passar dos anos, chegou a atingir uma população de vinte mil habitantes, em razão do aumento das fugas dos escravos.

Os escravos serviam para fazer os trabalhos pesados que o homem branco não realizava, eles não tinham condições dignas de vida, eram maltratados, apanhavam, ficavam amarrados dia e noite em troncos, eram castigados, ficavam sem água e sem comida, suas casas eram as senzalas, onde dormiam no chão de terra batida.

Muitas pessoas eram contra essa forma de tratar os negros e várias tentativas aconteceram ao longo da história para defender seus direitos. Em 1871 a Lei do Ventre Livre libertou os filhos de escravos que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos Sexagenários deu direito à liberdade aos escravos com mais de sessenta anos.

Mas Princesa Isabel foi a responsável pela libertação dos escravos, quando assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, dando-os direito de ir embora das fazendas em que trabalhavam ou de continuar morando com seus patrões, como empregados e não mais como escravos.

O dia da consciência negra é uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais.

Hoje temos várias leis que defendem esses direitos, como a de cotas nas universidades, pois se acredita que, em razão dos negros terem sido marginalizados após o período de escravidão, não conseguiram conquistar os mesmos espaços de trabalho que o homem branco.

Na época da escravidão os negros não tinham direito ao estudo ou a aprender outros tipos de trabalho que não fossem os braçais, ficando presos a esse tipo de tarefa.

Muitos deles, estando libertos, continuou na mesma vida por não terem condições de se sustentar.

O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito racial, contra a inferioridade da classe perante a sociedade. Além desses assuntos, enfatizam sobre o respeito enquanto pessoas humanas, além de discutir e trabalhar para conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país. Uma das culturas deste povo que iremos tratar neste trabalho é a dança afro-brasileira.

2. A Dança Afro

A dança afro surgiu no Brasil no período colonial trazida por africanos retirados do seu país de origem para realizarem trabalho escravocrata em solo brasileiro como visto anteriormente. Esse estilo de dança foi registrado primeiramente na composição de religiões africanas e começou a se fortalecer em meados do século XIX com a ajuda das tribos dos sudaneses e bantos. Os sudaneses eram os iorubas, os gêges, os minas e os fanti; os bantos eram os angolas, os benguelas, os congos e os moçambiques. Os sudaneses foram levados para a Bahia, e os bantos para o Rio de Janeiro, Maranhão, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Pará e Amazonas, que foram responsáveis pela criação do candomblé e de outros segmentos regionais que deram origem à dança dos caboclos e outros aspectos da cultura africana. A diversidade de ritmos culturais existentes hoje foi oriunda de uma miscigenação que desenvolveu a identidade cultural do Brasil.

As danças de origem africana geralmente são feitas em círculos ou em fileiras. Os participantes comumente dançam descalços mantendo a tradição de respeito a terra, pois, na visão do homem africano pertencemos a terra assim como nossos ancestrais. Poucas vezes se dança sozinho, há grande preferência pelas danças de pares. Os dançarinos batem palmas, cantam, improvisam, desafiam, mostram suas habilidades sonoro-corporais. Assim como a música ou o teatro, a dança é uma forma de contar histórias.

Conforme a teoria musical, o ritmo é a organização do tempo do som, e as músicas e danças de origem africanas são fundamentalmente rítmicas. O ritmo é uma maneira de transmitir o movimento da vida, como as batidas do coração. O som, cujo tempo se ordena no ritmo, no sistema yorubá é considerado um condutor de axé (força vital) por excelência. Música, dança, mitos e objetos sagrados em conjunto, são encarregados de acionar o processo de interação entre os homens e as divindades, ligando o mundo visível e o mundo invisível (o Aiê e o Orum em nagô).

Num universo de centenas de danças originárias da cultura africana no Brasil, escolhi algumas abaixo para este palco iluminado de palavras dançantes.

2.1 Contribuições da Dança Afro

O primeiro momento importante da Dança Afro é quando os jovens trocam a ociosidade por uma atividade cultural e esportiva.

A busca da identidade, tanto pessoal quanto coletiva, e a constante educação cultural que a Dança Afro promove são contribuições agregadas a essa parte.

Fisicamente, além da destreza e conhecimento corporal, o aprimoramento da coordenação motora leva às buscas pela linguagem e pelos limites do corpo.

3. Algumas danças afro

3.1 Danças dramáticas de origem africana

3.1.1 Maracatu

Nasceu em Recife sendo inicialmente um cortejo para louvar Nossa Senhora dos Negros.

Os diversos grupos eram liderados por estandartes apresentando figuras de animais.

Essa representação deve estar ligada à origem totêmica de tribos africanas, sendo sua origem sudanesa.

Maracatu cearense

No Ceará o maracatu é uma tradição carnavalesca.

Nos triduos (festa que dura três dias) mominos, em Fortaleza, há 60 anos os maracatus desfilam no corso, empolgando os foliões, pelo ritmo que apresentam e pelas ricas fantasias que vestem.

3.1.2 Congado

O congado também é conhecido como “congada” ou “congo”, um festejo

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