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DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA.

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Por:   •  7/10/2013  •  2.495 Palavras (10 Páginas)  •  568 Visualizações

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EXCLUSÃO SOCIAL NO MUNDO

Exclusão Social vem da transformação da história, que impactou na modernidade, no Capital Social, na cultura; e desde então pessoas ou grupos sociais são excluídos de ambientes e situações, onde a discriminação de um determinado grupo ou sociedade, cria uma situação de isolamento por parte do grupo discriminado. A exclusão social está relacionada a má distribuição de rendas: A pobreza, a miséria, as péssimas condições de vida, a questão da moradia, deficiência na segurança púbica, na educação e na área da saúde, são os principais fatores causadores da exclusão social no Brasil e no mundo.

Na maiora das escolas, muitos alunos enfrentam situações de violência: Como bullying por exemplo. Alunos negros sofrem agressões físicas e psicológicas pelos alunos brancos. Até mesmo a condição financeira, bairros onde moram são motivos de agressões com o intuito de inferiorizar o outro.

A questão da exclusão social teve início na Europa, devido ao crescimento do número pessoas sem moradia e da pobreza urbana, da falta de empregos e rendas por parte de minorias étnicas, da natureza precária dos empregos disponíveis e da dificuldade dos jovens para ingressar no mercado de trabalho.

A exclusão é parte integrante do sistema social, sendo assim, sempre haverá, mesmo teoricamente, pessoas ou grupos sofrendo do processo de exclusão. “Triste mundo, que veste quem está vestido e despe quem está nu”-Calderón de La Barca.

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FIG 2

VIOLÊNCIA E DESIGUALDADE SOCIAL

A desigualdade social está entre as maiores causas da violência no Brasil e no mundo. A violência é a condição de extrema pobreza que atinge milhões de jovens brasileiros. Membros de famílias com baixa renda, milhões de famílias extremamente pobres. Destes, grande parte não concluíram o ensino fundamental e os demais não trabalham e não estudam. Os jovens afrodescendentes são os mais excluídos, a maioria dos jovens analfabetos são negros, extremamente pobres e não trabalham.

Nos países onde a desigualdade social é mais elevada, também registram índices elevados de violência e criminalidade. A violência é um tipo de comportamento que, como consequência, causa dano a uma pessoa ou grupo de pessoas, é a força física ou psicológica empregada de maneira excessiva e danosa a outrem.

O desemprego, a desigualdade racial, educação precária, falta de acesso a serviços públicos de qualidade, diferenciação de tratamento entre ricos e pobres. Pessoas sem acesso a uma boa educação, até mesmo por parte dos pais, sem condições básicas de subsistência, acabam se submetendo a influência do meio social onde vivem, a praticar atos violentos, com o intuito de adquirir meios financeiros, ou mesmo de luta contra a desigualdade imposta.

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COMO A SOCIEDADE BRASILEIRA VEM REAGINDO A VIOLÊNCIA DECORRENTE DA QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES

A maior descriminação é enfrentada pelos negros, com toda a certeza, foram os que mais sofreram com o preconceito, e através da força do seu trabalho, acumularam riquezas que hoje formam o patrimônio das atuais elites econômicas brasileiras. Discriminado e marginalizado, o negro é visto perante a sociedade brasileira, como um indivíduo sem qualificação, limitado, estando restrito ao mercado de trabalho formal. Sempre é colocado em posições inferiores, e é o que mais sofre com a péssima situação sócio-econômica do país. Além disso existem muitos outros tipos de racismos como o maior acesso as vagas de empregos para brancos com melhores salários. Isso tudo acontece no Brasil, que tem o maior número de negros na população.

Existem também alguns debates modernos, como por exemplo as cotas das universidades, com o intuito de dar uma chance a pessoas sem condições, ou seriam porque os negros não seriam capazes de passar sozinhos? Portanto, a adoção do sistema de quotas pode gerar um mal que já atinge várias outras nações: o ódio racial. As experiências das quotas de inclusão de minorias em outros países mostram com clareza que tais ações geram rivalidades.

Os crimes de racismo têm previsão legal na Lei 7.716/89, porém não há notórios registros de infrações da mesma. O mais freqüente é o crime tipificado no artigo 140 § 3º do Código Penal Brasileiro, qual seja, injúria qualificada pelos elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. Porém, tal crime é de ação penal privada exclusiva e muitas vezes o ofendido considera trabalhoso o ajuizamento de queixa-crime. Observa-se então que há um esforço de toda a sociedade para a inclusão do negro e de todas as outras “raças” aqui presentes, pois o legislador penal brasileiro se preocupou em criminalizar manifestações racistas. Como bem diz o senador Cristóvão Buarque, a solução da dívida social é a educação. Sem educação, jamais será resolvida a questão social.

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