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DESMISTIFICAÇÃO DO CHAMADO "ESTADO TOTALITÁRIO" E "GOVERNO POPULISTA"

Por:   •  1/10/2020  •  Resenha  •  747 Palavras (3 Páginas)  •  163 Visualizações

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O presente artigo tem como intuito a desmistificação do chamado "Estado Totalitário" e "Governo Populista" do Estado Novo. Ao longo do artigo, percebemos que ao longo dos anos, estes termos tem se enfraquecido no meio acadêmico, pois tornou-se alvo de debates acerca de sua veracidade. Este período teve um importante papel político, socioeconômicas e cultural para a história do Brasil; sobretudo, o artigo destaca algumas questões interessantes para nossa leitura.

Primeiramente, o artigo começa enaltecendo algumas características importantes da época, que é a compreensão de "um conjunto diversificado de políticas, muitas vezes até contraditórias entre si, convivendo e disputando espaço no aparato estatal, em contexto nacional e internacional extremamente tenso, até porque assinalado pela eclosão da Segunda Mundial." A partir desse trecho, já podemos começar destacando uma das questões questionadas no artigo, que é a relação de um período "autoritário" versus período revolucionário. Isso porque, ainda é ainda comum o período Vargas ser postulado" como um evento diretamente ligado ao evento chamado Revolução de outubro de 1930. Esse termo "revolução" teria seu significado considerado um marco divisório na história do nosso país, pois é o período em que se encerraria com um tempo de "atraso" do país, dando espaço à um tempo "verdadeiramente revolucionário".

"Por essa versão da história política brasileira, as elites vitoriosas em 1930 inauguram um grande projeto político, que tinha como momento de inflexão, exatamente o golpe de 10 de novembro de 1937. Assim, se por meio dessa leitura, o golpe que instaura o Estado Novo é tomado como um novo ponto de referência cronológico, seu sentindo principal é a consecução "natural e inevitável" dos projetos já contidos em 1930." Ou seja, criticar esse período é questionar a sua própria estrutura e construção entre 1930 e 1940, demonstrando ainda a existência de traços de continuidades e descontinuidades durante todo esse tempo, contando ainda com a dimensão de violência das lutas e conflitos existentes neste período. Para tanto, um dos pontos destacados no artigo sobre o período de 1930 e 1945 é a complexa disputa política e embates intraelites, que se manifesta por vezes de forma violeta e explícita e outrora, de forma sutis e negociadas. " Durante esses anos, um verdadeiro leque de projetos inovadores tomou conta do campo político e intelectual, podendo-se identificar diagnósticos e soluções fundadas em diferentes alternativas políticas, tendo em vista a montagem de vários dos modelos de arranjos institucionais."

Mais adiante no artigo, veremos sobre o fortalecimento de matrizes políticas antiliberais que ganhavam força internacionalmente desde o fim da Primeira Guerra Mundial, pois a emergência de criação de novas instituições e práticas políticas e estatais que seria o salto para um outro rio o de modernidade, começou a existir. Desta maneira, "se havia, internacionalmente, uma enorme crítica aos procedimentos e valores políticos liberais, era porque também havia um enorme esforço para a formulação de uma nova arquitetura institucional de Estado, de fundo antiliberal e intervencionista."

O artigo também destaca que essa nova corrente que estava surgindo, vinha

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