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DO LATIM ÀS LINGUAS ROMÂNICAS

Por:   •  3/3/2017  •  Artigo  •  2.732 Palavras (11 Páginas)  •  306 Visualizações

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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

BRUNA CAVALCANTE MONTEIRO

DO LATIM ÀS LINGUAS ROMÂNICAS

CORONEL FABRICIANO - MG

2017

UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

BRUNA CAVALCANTE MONTEIRO

DO LATIM ÀS LINGUAS ROMÂNICAS.

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Língua latina e filologia românica.

CORONEL FABRICIANO - MG

2017

DO LATIM ÀS LINGUAS ROMÂNICAS

BRUNA CAVALCANTE MONTEIRO

RESUMO

Este trabalho pretende atender não só o conteúdo programático do curso de Filologia Latina e Romana, mas também somará a quem pretende compreender os conceitos e a influencia da língua latina nas línguas neolatinas. A estrutura do presente trabalho é clara e objetiva e desenvolvesse de maneira progressiva obedecendo a sequência lógica que a disciplina exige. Baseado em pesquisa bibliográfica a qual possui entre outros autores BASSETTO (2013), BERLITZ ( 1982) e COMBA ( 1972). Um estudo que procura demonstrar a abrangência do latim e uma influência ao trazer informações linguísticas e suas variações no decorrer do tempo.

Palavras-chave: Língua Latina. Línguas Neolatinas. Variação linguística

ABSTRACT

This work intends to attend not only the programmatic content of the course of Latin and Roman Philology, but will also add to those who intend to understand the concepts and influence of the Latin language in the Neolithic languages. The structure of the present work is clear and objective and develops in a progressive way obeying the logical sequence that the discipline demands. Based on bibliographic research which has among other authors BASSETTO (2013), BERLITZ (1982) and COMBA (1972). A study that seeks to demonstrate the breadth of Latin and an influence in bringing linguistic information and its variations over time.

Keywords: Latin language. language influence. linguistic variation

Introdução

O presente artigo tem como tema a origem da língua latina e suas evoluções, abarcando desde a origem do latim à suas variações linguísticas, e tem por objetivo destacar a formação das línguas românicas na qual em sua gênese deriva do latim vulgar.

Observa-se que o latim nasceu de um povo indo europeu pertencente à região do Lácio, especificamente do grupo itálico, região costeira do rio Tibre, uma língua constituída primeiramente de maneira oral, considerada como latim vulgar. Seguido de registros escritos, que se consolidam em obras literárias, classificadas como latim clássico ou medieval.

Em meio a essa evolução do latim acontece o surgimento das línguas românicas as quais derivam-se do latim vulgar. Assim, com a conquista do império Romano em varias e distintas regiões, que já possuíam suas línguas nativas, mas que após serem conquistados foram obrigados a falarem o latim devido este ser a língua oficial do império, ou seja, a língua dos conquistadores.

E essas misturas linguísticas proporcionaram a formação das línguas românicas e essas por sua vez tiveram como base o latim, porém com dialetos diferenciados pela influência regional de cada lugar conquistado.

Partindo deste pressuposto observa-se que através dessa pesquisa procura-se mostrar a relevância do processo histórico que o latim possui ao influenciar de alguma forma o nascimento de outras línguas.

Desta forma, se procura alcançar uma compreensão sobre a temática do Latim corroborando para o enriquecimento nessa área, discorrendo de forma objetiva, visando apontar direções e auxiliar na solução dos problemas referentes ao tema.

Desenvolvimento

A língua Latina surgiu na região do Lácio localizada à margem esquerda do rio Tibre, considerada uma língua indo-européia pertencente a um povo indo-europeu do grupo itálico que usava diversas formas linguísticas e dialetos, no entanto, essa era uma língua comum das pessoas simples que se limitavam à extremidade do rio. Essa língua de origem romana apresentou numerosas mudanças no decorrer de sua existência em matéria de evolução, partindo do Latim pré-histórico ao Latim proto-histórico, ou seja, desde o uso oral da língua sem haver algum tipo de registro, até a escrituração nos primeiros documentos da língua.

Bassetto (2013, p. 92 ) mostra o entendimento que o latim falado em Roma a partir do século III a. C. caracteriza 3 normas:

a) O sermo classicus ou literarius: burilado, artístico, sintético, só escrito, que atingiu o ápice estilístico no período áureo da literatura latina entre 81 a.C e 14 d.C., tanto na prosa com Cícero, César e Salústio, como no verso com Virgílio, Horácio, Ovídio, Lucrécio e Catulo. É uma estilização do sermo urbanus.

b) O sermo urbanus: a língua falada pelas classes cultas de Roma, certamente correto do ponto de vista gramatical, mas sem os refinamentos e a estilização da variedade literária, denominada vulgaris por Cícero. Os falantes dessa norma eram os principais detentores da norma literária.

c) O sermo plebeius: essencialmente falado, era a norma da grande massa popular menos favorecida, analfabeta. Foi metodicamente ignorada pelos gramáticos e escritores romanos, mas era viva e real; apresenta variantes sobretudo

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