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Diferenças Teóricas Entre Os Mercantilistas E A Fisiocracia.

Trabalho Universitário: Diferenças Teóricas Entre Os Mercantilistas E A Fisiocracia.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/4/2014  •  595 Palavras (3 Páginas)  •  11.635 Visualizações

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Ao estudar economia não devemos analisar o presente, mas sim voltar ao passado e analisar os contextos históricos da criação econômica. A partir da crise do feudalismo no séc. XV pode-se observar o surgimento da primeira noção econômica, denominada Mercantilismo. Este marca a transição do sistema Feudal para o Capitalismo. Deve-se notar também, que o Capitalismo sofreu diversas transformações e adaptações para se tornar o que vivemos atualmente. A primeira escola econômica foi denominada Fisiocracia, tendo como principal pensador François Quesnay. Estes dois sistemas, Mercantilismo e Fisiocracia, serão os temas abordados a seguir.

Os mercantilistas acreditavam que a riqueza era medida pela quantidade ou acúmulo de metais preciosos, tais como ouro e prata. Quanto mais metais preciosos o país possuísse, mais rico ele seria. Assim, surge a ideologia da balança comercial favorável, ou seja, o país deveria exportar mais do que importar. Pois importação tiraria os metais preciosos do país, já a exportação favorecia o acúmulo deles. Para desestimular tal importação, os mercantilistas instauraram taxas alfandegárias, exibindo assim um forte protecionismo nacional.

Além disso, a principal e mais importante atividade econômica era o comércio, pois seria o único a gerar riqueza através da teoria de vender caro e comprar barato. A agricultura, para os mercantilistas, ficava em segundo plano atendendo somente as necessidades do mercado interno.

Fica claro, também, ao analisar o período, que os teóricos mercantilistas apoiavam a intervenção do estado nas atividades econômicas, pois todas as características citadas acima não se concretizariam sem ajuda do Estado. Vale citar que essa pratica foi apoiada pelos comerciantes pelas condições favoráveis a produção e exportação de mercadorias.

A teoria mercantil foi muito criticada, e segundo o capítulo estudado “As teorias Mercantilistas”, “estas críticas, projetos utópicos ou moderados testemunham um clima novo, preparam e favorecem o aparecimento de um pensamento verdadeiramente inovador”. E é assim, em crítica a essas teorias, que surge a Fisiocracia.

François Quesnay, principal teórico fisiocrata, tem como principal obra a criação do Quadro Econômico, que marca o inicio da Economia Científica. Quesnay acreditava na ordem natural da sociedade e que era inútil tentar altera-la através de leis e regulamentos governamentais. Fica claro, assim, a sua teoria de laissez faire que condenava a intervenção do Estado na economia, primeira grande crítica aos mercantilistas.

Para o autor, a riqueza passa a ser medida pelo excedente econômico que só poderia ser obtido através da agricultura, pois tal riqueza se explica na produção de mercadorias, não mais na esfera de circulação.

Para entender melhor o conceito, é necessário exemplificar a divisão social criada por Quesnay. A primeira delas é a classe produtiva, constituída por produtores rurais, assalariados e arrendatários. A segunda, e mais importante, pois são eles que detêm o excedente, é a classe dos proprietários, ou seja, soberanos e proprietários de terra. A última é a classe estéril, denominada assim, pois nada produzem além do que gastam; constituída por comerciantes, industriais, operários e artesãos.

Pode-se perceber que Quesnay concentrava sua atenção na atividade rural como única

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