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Por:   •  14/2/2014  •  2.519 Palavras (11 Páginas)  •  870 Visualizações

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INDICES DE ACIDENTES NAS ESTRADAS

Veja divulga lista de rodovias com maior índice de acidentes

O trecho entre os kms 480 e 490 da BR 277, em Guaraniaçu, aparece em 4º lugar entre os que mais mataram em 2012

Revista Veja publicou uma matéria explanando a situação caótica das estradas brasileiras, em relação aos altos índices de acidentes nas rodovias federais.

Novas estatísticas mostram que a violência no trânsito é a segunda maior causa de mortes no país, à frente até de homicídios, um efeito do desrespeito às leis e da má qualidade dos motoristas. Em 2012, foram 60.752 mortes.

Somente no caso dos motociclistas, nos últimos 12 anos, a frota aumentou 300% mais do que a de carros. Menos seguras do que os automóveis, as motos costumam ser o primeiro veículo motorizado de muitos brasileiros que ascenderam socialmente e nunca haviam dirigido antes. Isso explica, em parte, o crescimento das estatísticas de mortos e, principalmente, de acidentados que ficaram inválidos.

O número de mortes entre motociclistas triplicou desde 2000. Outro fator preponderante é o desrespeito e indisciplina dos motoristas de automóveis que ignoram as leis, ultrapassando onde não há menor possibilidade de visão e andam em alta velocidade.

Os jovens são as principais vítimas. Do total de mortos no trânsito em 2012, 41% tinham entre 18 e 34 anos. Isso equivale a duas tragédias como a da Boate Kiss de Santa Maria (RS), por semana. Além disso, o Brasil tem a quinta

TRECHOS QUE MAIS MATARAM EM 2012

1º - Ananíndeua (PA), 32 mortos, 463 feridos em 1355 acidentes;

2º -w Betim (MG), 23 mortos, 377 feridos em 1084 acidentes;

3º - Serra (ES), 20 mortos, 312 feridos em 1209 acidentes;

4º - Guaraniaçu (PR), 20 mortos, 31 feridos em 46 acidentes;

5º - Juiz de Fora (MG), 18 mortos, 26 feridos em 46 acidentes.

O trecho em que se referem os dados de Guaraniaçu é compreendido entre os kms 480 e 490, em toda a extensão territorial do município ao longo da rodovia BR 277, entre as divisas dos municípios de Ibema e Nova Laranjeiras.

maior taxa de mortes no trânsito do planeta.

INDICES DE ACIDENTES CAUSADO PELA NEGLIGENCIA DOS PATROES

Negligência dos patrões aumenta índices de acidentes de trabalho

A Organização Internacional do Trabalho - OIT- confirma que o número total de mortes em decorrência do trabalho chega a 2,3 milhões de mortes por ano: cerca de dois milhões devido ao desenvolvimento de doenças e 321 mil resultado de acidente de trabalho. Ou seja, uma morte por acidente para cada seis mortes por doença. No Brasil, o cenário é o mesmo: a cada sete benefícios concedidos por afastamento por doença relacionada ao trabalho, um é pago por acidente.

Mesmo com todos os estudos e avanços ligados à segurança do trabalho, o índice de acidentes segue crescendo. Só em 2011, 711 mil acidentes foram contabilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Deste total, 2.884 trabalhadores perderam a vida.

A maior parte das vítimas é de jovens entre 25 e 29 anos. O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de mortes por acidente de trabalho, perdendo apenas para a China, Estados Unidos e Rússia (OIT, 2013).

Para compreender esses números, basta analisar quais são as medidas que os empregadores, os patrões adotam para proteger os trabalhadores. No Brasil, o tema é deixado de lado principalmente pelas grandes indústrias e administrações públicas. Isso pra não falar nas atividades de trabalho de natureza informal, que exclui 20 milhões de brasileiros dessas estatísticas.

Doenças do trabalho - Outra condição preocupante, mas ainda subestimada, é a doença ocupacional, definida pela OIT como sendo “males contraídos como resultado da exposição do trabalhador a algum fator de risco relacionado à atividade que exerce”. Para isso, é necessário o estabelecimento de uma relação causal entre a doença e a atividade profissional.

Estima-se o surgimento, por ano, de 160 milhões de casos de doenças relacionadas ao trabalho no mundo, ou seja, 2% da população mundial, é acometida por alguma enfermidade devido à ocupação profissional. Dentre estas, as mais comuns são as doenças pulmonares, musculoesqueléticas e mentais (OIT, 2013).

Os baixos salários e as longas jornadas fazem uma cruel combinação com a falta de equipamentos de proteção individual - EPI. A sexta maior economia do mundo não consegue reduzir seus índices porque os empregadores não cumprem a Lei nº 6.317, que trata dos direitos dos trabalhadores.

Omissão do governo - Há muitos anos os sindicatos de servidores estão na luta para que seja criada uma lei regulamentando, definindo normas para que haja um conjunto de ações na área de saúde do trabalhador para o funcionalismo. Hoje, quando um acidente de trabalho ocorre, é a maior dificuldade até para fazer o Comunicado de Acidente de Trabalho - CAT. E sem ela é quase impossível dar continuidade a um longo processo denominado como estabelecimento do nexo causal entre doença e trabalho. Ou seja, um servidor que cai no local de trabalho e fratura a perna, por exemplo, pode vir a ter problemas de deambulação no futuro. Para saber se o problema foi originado ou não pela queda no trabalho é preciso fazer a CAT e estabelecer a ligação entre doença adquirida e o trabalho/acidente desenvolvido. Mas o Estado, apesar de conhecer a proposta de projeto de Saúde do Trabalhador para o funcionalismo, nada faz. Mais uma omissão que deve nos levar a nos organizar para agir de forma firme na luta por avanços.

INDICES DE ACIDENTES CAUSADO PELA

CONSTRUÇAO CIVIL

A Indústria da Construção Civil (ICC) mantém elevados índices de Acidentes de Trabalho (AT) apesar de esforços governamentais, empresariais e sindicais no sentido de reduzi-los. Em investigação realizada em um Hospital Universitário da cidade de Ribeirão Preto,

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