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Educação

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Por:   •  20/3/2014  •  Resenha  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  140 Visualizações

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Todos os seres são alvo de um processo educativo. Os pássaros, por exemplo,desde cedo expulsam seus filhotes do ninho, fazendo com que experimentem o processo de aprendizagem do vôo, e este exercício é fundamental para a continuidade da vida. Assim também, nós seres humanos vivenciamos experiências de aprendizagem nos diversos setores: em casa, na rua, igreja e na escola. Vivenciamos estas experiências e passamos por experiências do tipo: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar.

Para saber, para fazer, para ser ou para conviver. Todos os dias misturamos a vida com a educação.

Os bebês, por exemplo, sentem necessidade de aprender e esta aprendizagem iniciada desde a mais tenra idade, objetiva socializar o indivíduo na sociedade por meio do ensino de hábitos, costumes e valores convencionados de forma consensual pela coletividade.

A educação ajuda a pensar tipos de homens, mais do que isso, ela ajuda a cria-los, através de passar uns para os outros o saber que o constitui e legitima. Produz o conjunto de crenças e idéias, de qualificações e especialidades que envolvem as trocas de símbolos, bens e poderes que, em conjunto constroem tipos de sociedades (p. 11).

Na página oito de seu texto, num item denominado “Educação? Educações: aprender com o índio”, o autor conta que há muitos anos nos Estados Unidos, Virgínia e Maryland assinaram um tratado de paz com os índios das Seis Nações e como as promessas e os símbolos da educação sempre foram adequados a momentos solenes como aquele, logo depois os seus governantes mandaram cartas aos índios para que enviassem alguns de seus jovens às escolas dos brancos. Os chefes da tribo responderam agradecendo e recusando o convite. A carta acabou conhecida porque Benjamim Franklin adotou o costume de divulgá-la. Eis o trecho que nos interessa reproduzir com o intuito de iniciar nossas reflexões sobre educação a partir da concepção destes índios:

“... Nós estamos convencidos, portanto, que os senhores desejam o bem para nós e agradecemos de todo coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações tem concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é a mesma que a nossa.

... Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltavam para nós eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportarem o frio e a fome. Não sabiam como caçar o veado, matar o inimigo e construir uma cabana, e falavam a nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como guerreiros, como caçadores ou como conselheiros. Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão oferecemos aos nobres senhores de Virgínia que nos enviem alguns dos seus jovens, que lhes ensinaremos tudo o que sabemos e faremos, deles, homens” (p. 8-9).

Quando falamos de educação logo nos chega a imagem da escola, mas os antropólogos ao se referirem sobre o assunto pouco querem falar de processos formalizados de ensino. Estes estudiosos identificam processos sociais de aprendizagem onde não existe ainda nenhuma situação propriamente escolar de transferência do saber. A rotina das aldeias

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