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Educação Após Auschwitz

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Por:   •  20/11/2014  •  663 Palavras (3 Páginas)  •  254 Visualizações

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Resenha Crítica: Educação após Auschwitz

Segundo o autor os acontecimentos em Auschwitz, foi o retrocesso à barbárie, não existindo nada que possa fundamentar as perversidades que foram cometidas. Auschwitz foi um conjunto de campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, construído pelos nazistas, o objetivo para os campos de concentração era o extermínio dos judeus. Auschwitz foi um símbolo de terror, genocídio e do holocausto em todo o mundo.

O trilho para que o homem não retorne a barbárie é o da educação, os debates em torno de possibilidades, metas educacionais, devem tomar como exemplo os acontecimentos em Auschwitz, e dirigir as metas educacionais, para formar homens conscientes, pois nada justifica tais atrocidades. A Segunda Guerra Mundial deixou marcas e danos irremediáveis não apenas naqueles que sofreram os pavores e as barbáries como vítimas diretas ou indiretas, mas em toda a humanidade, pois a sociedade permitiu que se instalasse uma verdadeira indústria de extermínio de pessoas.

O nacionalismo exacerbado a partir do fim do século XIX foi capaz de gerar o genocídio. Com os acontecimentos de Auschwitz, nasce pelo lado subjetivo das pessoas algo muito interessante, isto é, o indivíduo deixa de existir e passa a agir manipulado, pela cultura vigente, de opressão ao mais fraco ou ao povo melhor organizado, porém que representa um menor número de membros.

Para orientar uma discussão o autor recorre à pesquisa de Freud, o qual forneceu grandes contribuições sobre a cultura de massas e como ela age no sentimento subjetivo das pessoas. Nesta perspectiva, os ensaios e estudos de psicologia indicam caminhos para a educação, no sentido de que a mesma seja dirigida a uma autorreflexão crítica. A educação dirigida a uma autorreflexão crítica deve ser iniciada antes mesmo da educação escolar, ou seja, na primeira infância, quando o indivíduo está formando suas características básicas de caráter.

No texto o autor deixa notório que o retrocesso ao fascismo é uma questão muito mais social que psicológica. Mas, usando a psicologia, ele explica que as pessoas que assumem compromissos são colocadas numa espécie de estado de comando e passam a agir de forma diferenciada, submetendo-se a normas e compromissos de obediência que cega à autoridade e gera condições favoráveis à barbárie.

Ao longo do texto, é notável a preocupação do autor em evitar que um holocausto como o vivido na Alemanha e em outros países volte a acontecer e que através da educação será possível impedir aqueles que executam ações violentas. Para que Auschwitz não se repita será necessário estudar a formação do caráter manipulador de cada individuo, e identificar o motivo que os leva em condições iguais a ter comportamentos diferentes. A educação, portanto, é posta como preventiva ao retorno à barbárie, e aos nacionalismos exacerbados, sendo também necessário repensar o tipo de ser humano que o sistema atual está formando e gerando.

A preocupação do autor é pertinente e deve ser também dos educadores hoje, pois a sociedade está voltada para um mundo globalizado onde predomina a ideologia capitalista e em que os indivíduos estão sujeitos ao consumismo, individualismo podendo tornar fértil o surgimento de uma nova carnificina como Auschwitz.

A sociedade tem abominado

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