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Educação Brasileira No Período Colonial

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Por:   •  27/5/2014  •  1.243 Palavras (5 Páginas)  •  600 Visualizações

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Relatório da Educação Brasileira nos períodos Colonial/Império/Primeira e segunda Republica

A historia da educação brasileira é uma historia basicamente de rupturas. A primeira grande ruptura travou-se com a chegada dos portugueses ao território do novo mundo, onde eles trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não tinham características próprias de se fazer educação, a qual se distinguia do modelo europeu, pois as populações indígenas não praticavam a repressão contida nos moldes europeus. Quando os jesuítas chegaram por aqui não trouxeram somente a moral e os costumes religiosos, mas também modelos pedagógicos, o qual funcionou absoluto por 210 anos. A próxima ruptura na historia da educação no Brasil, se deu quando Marques de Pombal expulsou os jesuítas, transformando assim a educação em um caos. Várias tentativas foram feitas para sair desse caos, tais como: aulas régias, o subsidio literário, mas o caos continuou até que, com a vinda da família real permitiu-se uma nova ruptura. Para preparar a estadia da família real, D. João VI abriu academias militares, escolas de direito e medicina, a biblioteca real e o jardim botânico e, sua iniciativa mais marcante foi a imprensa real, mesmo assim a educação no Brasil continuou a ter uma importância secundaria. Por todo Império pouco se fez pela educação brasileira e muito se reclamava de sua qualidade. Com a Proclamação da Republica, tentaram-se várias reformas, mas a educação brasileira não sofreu nenhum processo que pudesse ser considerado significativo em termos de modelo. Ao considerarmos a História como um processo em constante evolução, não se pode considerar este trabalho como terminado, novas rupturas estão acontecendo para melhorar a Educação brasileira e muito se tem a fazer. Podemos citar vários períodos que marcaram a Historia da Educação no Brasil como sendo uma Historia de rupturas, são eles:

PERIODO JESUITICO (1549-1759)

Em março de 1549 chegam os primeiros Jesuítas ao Brasil, comandados por Padre Manoel da Nóbrega, edifica-se após 15 dias a primeira escola elementar brasileira na cidade de Salvador, e tinha por mestre o Irmão Vicente Rodrigues. No período Jesuítico foram criadas muitas escolas que ensinavam desde as primeiras letras até o ensino superior que era destinado a formação de sacerdotes, tais escolas eram regulamentas por um documento normativo chamado “Ratio Studiorum”. Esse período durou 210 anos, mas sofreu uma ruptura quando Marques de Pombal expulsou os Jesuítas transformando a educação em um verdadeiro caos, visto que já havia um modelo educacional implantado.

PERIODO POMBALINO (1760-1808)

Após mais essa ruptura, restou pouquíssima educação no Brasil, funcionando apenas o Seminário episcopal do Pará, e os seminários de são José e São Pedro, não mais administrados pela jurisdição jesuítica. Diferentemente dos jesuítas que se preocupavam com o proselitismo e o noviciado, Pombal queria reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potencias européias da época. Escolas da companhia de Jesus visavam servir os interesses da fé, enquanto Pombal visava organizar a escola em prol dos interesses do Estado. Portugal percebeu que a educação no Brasil estava estagnada, e era preciso uma solução e em 1722 foi criado o subsidio literário, que era para custear o ensino primário e médio. Esse imposto vinha da carne verde, do vinho, do vinagre e da água-ardente. Os professores eram nomeados por indicação ou mediante aceitação dos Bispos, não tinham preparação para a função e eram mal pagos e muitas vezes ficavam sem receber. O resultado da decisão de Pombal foi que no século XIX a educação brasileira foi reduzida a quase nada, o sistema educacional dos jesuítas foi desprezado e nada que se pudesse se aproximar dele foi organizado para dar continuidade ao trabalho.

PERIODO JOANINO (1808-1821)

A mudança da Família Real em 1808 permitiu uma nova ruptura, para atender suas necessidades D. João VI, abriu Academias Militares, Escolas de direito e Medicina a Biblioteca real e o Jardim Botânico e sua iniciativa mais marcante foi a criação da Imprensa Real que resultou no primeiro jornal impresso do Brasil, com o surgimento da imprensa permitiu que fatos e idéias fossem discutidos pela população letrada do País. A educação, no entanto continuou a ter uma importância secundaria.

PERIODO IMPERIAL (1822-1888)

Em 1821 D. João VI volta a Portugal. Em 1822 D. Pedro I proclama a Independência do Brasil. Em 1823 institui-se o modelo Lancaster ou do “ensino mutuo” para suprir a falta de professores. Em 1824 foi Outorgada a primeira Constituição Brasileira, cujo

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