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Evolução Política E Sociedade Brasileira: Do Pacto Colonial à Teoria Da Dependência

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Por:   •  15/9/2014  •  4.549 Palavras (19 Páginas)  •  422 Visualizações

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Evolução política e sociedade brasileira: Do Pacto Colonial à Teoria da Dependência

Diego Andrev de Aguiar Lacerda

Givaldo José da Silva

Rosinaldo Silva Torres

1. RESUMO

Este trabalho originou-se a partir da percepção de como a história do Brasil é cheia de ambições de seu colonizador português, diante do processo de conquista. E como estas características estiveram presentes até a proclamação da república. Este trabalho tem como objetivo analisar esta evolução do ideário nacional, frente às mudanças políticas e econômicas que país passou através dos séculos, desde quando a implantação de um sistema colonial fincou a raiz de uma aristocracia derivada de uma herança lusitana, até os interesses sob os véus republicanos do século XIX. Além de avaliar que em nenhum momento do período colonial, o objetivo de Portugal foi desenvolver o Brasil para o crescimento interno, mas sim, segundo a vontade de fazê-lo produzir e torná-lo mais rentável possível, e como isto permaneceu presente até o século XX, quando ao invés de Portugal o país se colocou a mercê dos interesses do capital internacional, principalmente estadunidense.

Palavras Chaves: Brasil-Colônia. Escravo. Aristocracia. Monopólio

2. ABSTRACT

This work stemmed from the perception of how the history of Brazil is full of ambitions of its Portuguese colonizers, before the process of conquest. And as these features were present until the proclamation of the republic. This work aims to analyze the evolution of the national ideology, in the face of political and economic changes that the country passed through the centuries, ever since the establishment of a colonial system planted the root of an aristocracy derived from an inheritance Lusitanian until the interests under the Republicans veils of the nineteenth century. In addition to assessing that at no time during the colonial period, Portugal was the goal of developing Brazil for domestic growth, but, according to the will to do it and make it produce more efficiently, and how it remained until the present twentieth century, when instead of Portugal the country is put at the mercy of the interests of international capital, especially American.

Keywords: Colonial Brazil. Slave. Aristocracy. Monopoly

3. INTRODUÇÃO

Neste trabalho faremos uma análise do Brasil colonial aos dias atuais, abordando a construção de uma história sem disfarces. Proporcionando novas características para a história política/social brasileira, originária do continente europeu. Um Brasil constituído do sistema capitalista mercantilista conquistador de novas terras, retirada do velho mundo para a aventura em terras “desconhecidas”, mas bem lucrativas aos invasores. Surgindo um paralelo de explicações entre os resultados obtidos na colônia derivados de várias tentativas e métodos de administração, conseguido de uma colônia sem identidade própria, que tinha apenas como objetivo representar o interesse português. Para o surgimento e crescimento de burocracia estritamente lusitana. Sem perder de vista a importância do papel escravocrata para a sustentação de uma sociedade comercial, e de uma aristocracia solidificada no cenário brasileiro colonial, estabelecida no patronato e na administração política para Portugal.

A aliança do poder aristocrático da Coroa com as elites agrárias locais permitiu construir um modelo de Estado que defenderia sempre, mesmo depois da independência, os intentos de segmentos sociais donos da propriedade e dos meios de produção. É dessas constatações que se pode auferir a confluência paradoxal; de um lado, da herança colonial burocrática e patrimonialista; de outro, de uma estrutura sócio-econômica que serviu e sempre foi utilizada não em função de toda a sociedade ou da maioria de sua população, mas no interesse exclusivo dos donos do poder.

A indústria brasileira que tardiamente instalados sendo fatores dificultores para o crescimento brasileiro, que durante todo o processo de colonização esteve preocupado em apenas produzir e não em desenvolver-se. Para a metrópole fazer crescer a colônia internamente seria o mesmo que incentivar a liberdade, algo não desejado devido o Brasil ser uma mina de ouro sempre a brotar, partindo da extração para a monocultura açucareira, construída com investimentos estrangeiros e locais. Como seria o Brasil se Portugal preocupa-se em desenvolver a tão rentável colônia? Quando a república é instaurada no contexto brasileiro o historiador Joel Rufino faz uma interpretação das pessoas e daqueles grupos aqui presente.

a república foi proclamada por um grupo de parlamentares republicanos, na câmara Municipal do Rio de Janeiro, ao entardecer do dia 15 de novembro de 1889. Isso só foi possível porque o exercito, com o Marechal Deodoro à frente, derrubou o gabinete Ouro Preto. O Marechal só agiu porque o professor da Escola Militar, Benjamim Constant, o empurrou. Então, quem fez a república? A resposta a esta pergunta pode ser desdobrada em vários planos. No plano pessoal, quem fez a republica foram Deodoro, Benjamim Constant, Quintino Bocaiúva e Silva Jardim (para só falar da principais figuras). No plano institucional, foram o partido republicano e o exercito. No plano dos ideais, foram os Positivistas e os republicanos, partidários convictos de uma nova forma de governo.

O processo de independência e de república buscou criar do Brasil um verdadeiro Estado nacional, de um povo com resquícios de idéias antes lusitanas, para um ideal libertador. A república e a democracia brasileira é resultado de uma concepção egoísta e elitista, onde conceito monárquico não supria as necessidades de classe que procurava uma nova maneira de crescer economicamente sem o entrave português.

A finalidade deste artigo é orientar e concentrar com clareza, e identificar os donos do poder ao longo da nossa história. Para a construção de uma abordagem histórica e crítica na evolução do Estado Brasileiro baseado e fundamentado como o Brasil foi governado, desde a colônia, por uma comunidade burocrática que acabou frustrando o desenvolvimento de uma nação independente. A abordagem histórica-crítica da formação social-política do Brasil, desde as raízes de Portugal até o segundo Reinado e período republicano. Por fim os efeitos causados por estes conflitos de interesses que acabaram tardando o desenvolvimento do Brasil.

4. Evolução política e sociedade

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