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Egito

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Por:   •  8/4/2013  •  2.478 Palavras (10 Páginas)  •  824 Visualizações

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Egito Antigo

O Egito Antigo foi uma das maiores civilizações da Antiguidade, que surgiu a partir de aldeamentos agrícolas no vale do rio Nilo, na África, em cerca de 4000 a.C. Os antigos chamavam seu país de Kemet, que significa negro (por causa da terra).

Muitos dos ideais e crenças modernos, assim como grande parte do conhecimento sobre o homem, tiveram origem no Egito. Lá se desenvolveu o primeiro tipo de governo nacional do mundo. A religião foi uma das primeiras a enfatizar a existência da vida após a morte. Os egípcios produziram uma arte e uma literatura expressivas, introduziram a arquitetura de pedra e fabricaram o primeiro material adequado para a escrita, o papiro.

A TERRA E SUAS RIQUEZAS

Localização e Tamanho. As fronteiras do Egito antigo mudaram no decorrer da história. Quando formado, por volta de 3100 a.C., o reino do Egito ocupava apenas o fértil vale do rio Nilo no nordeste da África, numa faixa estreita que ia do Mediterrâneo à primeira catarata do rio, cobrindo uma área de cerca de 21 mil km2 - um pouco menor que o estado de Sergipe. No auge de seu poder, por volta de 1450 a.C., o Egito dominava um império que se estendia para o sul até a quarta catarata, situada na Núbia (atual Sudão), e para o nordeste até o rio Eufrates, na Ásia Ocidental.

Riquezas Naturais. O solo negro que as enchentes do Nilo deixavam a cada ano dava aos egípcios uma terra fértil. Por isso, o historiador grego Heródoto chamou o Egito de dádiva do Nilo. Os egípcios dispunham de sal, granito, arenito, cobre, manganês, turquesa, berilo, ouro, gipsita e fosfato. Não tinham florestas.

Clima. Em toda a longa história do Egito, seu clima seco pouco se modificou. Quase não havia chuvas. A irrigação da terra árida dependia das enchentes anuais de verão do rio Nilo.

POPULAÇÃO

Os historiadores acreditam que a população do Egito variou entre 1 e 8 milhões de habitantes. Na época romana, seriam cerca de 6 milhões.

Dividiam-se em quatro classes sociais: realeza e nobres; artesãos, artífices e mercadores; trabalhadores; e escravos. O exército profissional tornou-se aos poucos uma classe separada. A estrutura social não era de castas: uma pessoa pertencente à classe mais pobre podia ascender aos mais altos cargos do país.

Língua. Os antigos egípcios falavam uma língua que continha palavras do grupo de idiomas semíticos do sudoeste da Ásia e também dos idiomas cuxita e berbere do norte da África.

A escrita egípcia era composta de hieróglifos. Ela começou a ser decifrada por Jean-François Champollion, que estudou um fragmento de basalto chamado Pedra de Roseta, com inscrições em grego, demótico e hieróglifos.

Vida Familiar. Os egípcios eram um povo ligado à família. Nos primeiros tempos, o marido governava a família, mas depois a mulher conquistou posição igual.

Moradia. Os mais pobres viviam provavelmente em cabanas de barro ou de tijolos secos ao sol, cobertas com folhas de palmeira ou palha. Os ricos construíram espaçosas casas de tijolo e madeira, decoradas com mobílias luxuosas, como tapetes, arcas de ébano e vasos de cobre e de ouro.

Alimentação. A dieta comum da maioria dos egípcios consistia de pão de cevada, peixe, verduras e cerveja. Em dias de festa, saboreavam-se frutas, carne (boi, vitela, antílope e gazela) e vinho.

Vestuário. De início, os homens vestiam apenas um daiu - tanga branca de algodão ou linho. Mais tarde, passaram a usar tangas maiores, saias ou aventais. Os egípcios mais ricos acrescentavam a esse traje uma camisa transparente ou um casaco.

As mulheres egípcias usavam vestidos de alça retos e justos, que iam do peito aos tornozelos. Mais tarde, acrescentaram mantos coloridos com bainhas bordadas. Enegreciam as sobrancelhas e contornavam os olhos com um pigmento verde. Pintavam os lábios de vermelho e usavam uma tintura extraída da planta hena para colorir as unhas de amarelo ou laranja.

Vida na Cidade. Os antigos egípcios edificaram a maioria das aldeias e cidades às margens do Nilo. Mênfis, que ficava a 19 km ao sul do Cairo, foi o primeiro centro de governo egípcio. Por volta de 2100 a.C., a capital foi mudada para Tebas, a 640 km ao sul do Cairo, aí permanecendo até 1300 a.C.

Os soberanos do Egito antigo construíram imensos templos e sofisticados palácios no centro das cidades.

TRABALHO

A maioria dos antigos egípcios vivia da agricultura. Alguns trabalhavam nas minas e nas pedreiras, outros eram artífices, comerciantes ou soldados. Os agricultores egípcios aravam e semeavam os campos férteis assim que passavam as cheias do Nilo. Conseguiam duas ou três colheitas por ano. Plantavam cevada, linho e trigo. Cultivavam hortaliças, como feijão, repolho, pepino, alface e rabanete; colhiam também melões e outras frutas.

Comércio e Transporte. Os navios egípcios cruzavam todo o Mediterrâneo para fazer comércio e conquistar terras. Viajavam aos portos do Mar Egeu, à Palestina, à Fenícia, à Síria e à terra dos hititas, na Ásia. Ao sul, negociavam com os povos da costa oriental da África. Por terra, as caravanas egípcias faziam expedições ao Sudão.

Os negócios eram feitos à base de troca de mercadorias: cobre, cereais, linho, papiro e pedras de grão fino por madeiras, como o cedro, o cipreste, o abeto e o pinho do Líbano.

CULTURA E RELIGIÃO

Educação. A maioria dos meninos egípcios aprendia seu ofício com os pais ou como aprendiz nas várias profissões. Os meninos de família rica ou real eram instruídos para que se tornassem sacerdotes ou funcionários do governo.

A Religião estava sempre presente na vida do Egito antigo. Os egípcios

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