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Empirismo E Improvisação Nas Indústrias

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Por:   •  17/11/2014  •  2.491 Palavras (10 Páginas)  •  283 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO -TG

Aluno(a):

Sanny Jackeliny Brito Caponi – RA: 1431502

POLO

Aparecida de Goiânia – Goiás

2014

EMPIRISMO E IMPROVISAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NO PERÍODO ANTERIOR A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Com base na análise das indústrias antes do desenvolvimento da Administração Científica e da Teoria Clássica pode-se dizer que o modo de produção e as relações de trabalho eram baseados em uma doutrina filosófica denominada empirismo, no qual o conhecimento é limitado às experiências vivenciadas e os sistemas de aprendizagem se dão por meio de tentativas e erros.

O principal teórico do empirismo é o filósofo inglês John Locke (1632-1704) com o desenvolvimento de um conceito denominado tábula rasa que afirma o fato das pessoas nada conhecerem como uma folha em branco. Toda aprendizagem do ser humano tem origem das observações que são feitas do meio em que vive.

De acordo com o pensamento de John Locke “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, ou seja, as ideias tem origem de experiências internas ou externas.

Além disso, podemos citar outros filósofos precursores do empirismo: David Hume, Aristóteles, Tomás de Aquino, Francis Bacon, Thomas Hobbes, George Berkeley e John Stuart Mill.

Dessa forma, através da análise do conceito de empirismo podemos notar que este influenciou o surgimento da metodologia Científica.

Os sistemas administrativos antes do surgimento da administração como ciência eram falhos caracterizados pela falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores dos trabalhos dos operários e a forma inadequada de remuneração e condições físicas de trabalho.

Características de produção e condições de trabalho antes do desenvolvimento da Teoria Científica da administração

Do artesanato à produção mecanizada

Até o final do século XVIII, a maioria da população europeia vivia no campo e produzia o alimento para seu sustento com base nas atividades agrícolas e pastoris.

O modelo de produção era realizado de forma artesanal, onde o artesão controlava as diversas fases da produção.

Segundo um exemplo citado por Adam Smith um artesão que fizesse alfinetes precisaria conhecer todas as etapas de sua produção: endireitar o arame cortá-lo, afiar uma ponta, colocar a cabeça na outra extremidade e dar o polimento final.

Além disso, o artesão era o dono das matérias-primas e dos instrumentos de produção.

A forma artesanal de produção era a mais comum em países como França e Inglaterra, porém com o aumento da produção, esta passou a ser organizada em manufaturas (grandes oficinas onde vários artesãos executavam as tarefas manuais, usando ferramentas, sob o controle do dono da manufatura).

Na manufatura foi introduzida a divisão do trabalho, aumentando por sua vez a velocidade de fabricação dos produtos.

O estágio da produção mecanizada teve início com a revolução Industrial que foi desenvolvida primeiramente na Inglaterra devido a alguns fatores:

* acumulação de capitais por meio da concentração de terras nas mãos de poucos proprietários e da expansão do comércio.

*a Inglaterra tinha a mais importante zona de livre comércio da Europa que se expandiu ainda mais depois da Revolução Gloriosa.

*Condições naturais: O fato de a Inglaterra ser uma ilha situada à margem da Europa Ocidental facilitou o acesso ao comércio marítimo e à exploração dos grandes mercados ultramarinos.

* Existência de jazidas de carvão, abundantes no subsolo da Inglaterra supriram de energia as indústrias.

Dessa maneira, os donos de capitais investiram nas fábricas e adquiriram propriedades rurais, modernizando métodos de produção com a instalação de máquinas agrícolas.

Esse fator fez com que grande parte da população camponesa se dirigisse para as cidades em busca de trabalho nas indústrias (êxodo rural).

Como as cidades não estavam preparadas para receberem um fluxo demasiado de pessoas, alguns problemas começaram a ocorrer, tais como:

Exploração do trabalhador:

Para aumentar a lucratividade das empresas, os empresários pagavam aos operários salários muito baixos, enquanto explorava sua capacidade de trabalho. Em várias indústrias, eles trabalhavam mais de 15 horas por dia.

Valores de comparação em relação ao trabalho exercido pelos operários:

1780: Carga horária/período completo de vida: 125 mil horas

Longevidade: 55 anos

Atualmente: Carga horária/período completo de vida: 69 mil horas

Longevidade: 78 anos

Trabalho infantil nas indústrias:

Com a revolução Industrial e a transição da população do campo para as cidades, o trabalho infantil começou a ser explorado de forma intensa. Elas começavam a trabalhar com seis anos de idade e a jornada de trabalho correspondia a cerca de 14 horas por dia.

Os salários correspondiam à quinta parte de uma pessoa adulta. As condições de trabalho eram precárias e as crianças ficavam expostas a diversas doenças.

As punições durante o trabalho para as crianças que se distraíssem ou que conversassem eram severas.

Métodos de produção baseados no empirismo e na improvisação

Antes da industrialização os artesãos dominavam a produção através de um conhecimento acumulado ao longo das gerações e que era realizada em pequenas oficinas, pois atendiam a um número pequeno de clientes.

Após a revolução Industrial o artesão foi substituído

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