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Eugenia

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Por:   •  5/3/2015  •  3.160 Palavras (13 Páginas)  •  299 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O trabalho é sobre a eugenia, temos vários e claros objectivos. Um deles é fazer entender o que é realmente a eugenia pois acreditamos que algumas pessoas não relacionem o termo com as atrocidades de que já têm conhecimento, ou seja, estão conscientes do que, por exemplo, aconteceu na Alemanha nazista mas não sabem que se dá o nome de eugenia ou teoria eugenista a essas experiências macabras. Para ser possível perceber como surgiu esta prática tão bizarra, vamos explicar a sua história. A uma forma de racismo cruel e, no fundo, destruidor da própria raça humana.É relevante reparar nas datas referenciadas na história de eugenia, pois outro dos nossos objectivos é fazer tomar consciência de que estas crueldades cometidas neste caso é plenamente verdade).

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O que é Eugenia?

É o controle da reprodução humana a fim de manter características desejáveis e eliminar características consideradas indesejáveis ou inferiores.

Francis Galton (criador do termo eugenia) propunha que "as forças cegas da seleção natural, como agente propulsor do progresso, devem ser substituidas por uma seleção consciente e os homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral no futuro".

Ao longo da história, a eugenia esteve associada a homicídios ou esterilizações de deficientes físicos e mentais. Como por exemplo em algumas tribos indígenas. É comum o abandono de bebês ou crianças que apresentam deficiências pois estes seriam sempre dependentes, o que é inviável na mata.

Em vários países, como EUA, Suécia e Alemanha, foram propostas políticas de "higiene ou profilaxia social", com o intuito de impedir a procriação de pessoas portadoras de doenças tidas como hereditárias e até mesmo de eliminar os portadores de problemas físicos ou mentais incapacitantes.

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Como Hitler aplicou a Eugenía?

A morte cerebral não nega a natureza e a dignidade de homem morto. A correlação entre os anencéfalos , que têm vida e alguém que morre cerebralmente é arbitrária e sem o menor nexo. A evidência mostra que os anencéfalos podem viver além do nascimento, o que denota que o argumento da “falta de cérebro” para viver é furado. Aliás, é discutível se a morte cerebral define a morte do corpo. Há casos de morte cerebral em que a pessoa voltou à vida.

Por outro lado, a comparação entre aborto, eutanásia e eugenia é mais que justa: Hitler , em 1939, aplicou a política de eugenia aos débeis mentais, aleijados, paralíticos e outros indivíduos considerados “inaptos racialmente”. Constantino pensa a mesma coisa, em um vídeo no youtube , quando diz que os cristãos cultuam o sofrimento e que a melhor forma de fazer caridade aos incapazes é matá-los. A eugenia parte de uma crença falsa da perfeição humana. Eles querem determinar quem deve viver ou morrer, a partir de estereótipos ou modelos idealizados de um ser humano. Hitler não considerava os incapazes dignos de viver, porque não se adequavam à idealização da raça ariana. Os judeus, os eslavos e os ciganos entravam na lista de pessoas a serem eliminadas.

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O que foi e como foi o Holocausto da 2ª Guerra Mundial

Em 1933, Adolf Hitler subiu ao poder na Alemanha e estabeleceu um regime racista sob o enganoso título de Nacional-Socialista, ou do alemão NSDAP - Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei - Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Esse regime foi baseado na doutrina racial de acordo com a qual os alemães arianos pertencem à “raça Mestre” - Raça Pura, enquanto os judeus eram conhecidos como "Untermenschen", subumanos, que não faziam parte da raça humana.

Em 1939, o exército alemão invadiu a Polônia e deu início ao que se tornaria a Segunda Guerra Mundial. Uma série de vitórias fáceis no começo da guerra deu a Hitler a oportunidade em implementar suas idéias. Ele começou a aniquilação do povo judeu, especialmente em solo polonês, onde vivia o maior contingente de judeus da Europa. Documentos descobertos depois da guerra mostram que sua intenção era exterminar todo judeu no mundo. Para realizar seu plano, suas forças primeiramente concentraram os judeus em guetos; estabeleceram campos de concentração e de trabalho, em muitos casos simplesmente campos de extermínio, e transportaram os judeus para esses campos. Os que não eram aptos para o trabalho eram logo exterminados. A maioria dos outros morreram de inanição ou em virtude de doenças. Na frente oriental, à medida que ocupavam cidades e aldeias, os judeus iam sendo mortos por pelotões de fuzilamento ou por gás, em caminhões fechados.

Durante os seis anos de guerra, foram assassinados pelos nazistas aproximadamente seis milhões de judeus – incluindo 1,5 milhão que eram crianças – representando um terço do povo judeu naquela época. Esta decisão de aniquilar os judeus, já prevista desde 1924 no livro "Mein Kampf", de Adolf Hitler, foi uma operação feita com fria eficiência, um genocídio cuidadosamente planejado e executado. Foi única na história em escala, gerenciamento e implementação, e por essa razão recebeu um nome próprio – o Holocausto.

Menos de cinqüenta anos depois, grupos racistas de neonazistas e grupos anti-semitas tentam negar que o Holocausto tivesse alguma vez existido, ou afirmam que a escala foi muito menor. Existem algumas causas para esse chamado "revisionismo", especialmente políticas e anti-semitas.

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