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Feminismo na Ditadura Militar

Por:   •  19/11/2018  •  Abstract  •  843 Palavras (4 Páginas)  •  148 Visualizações

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PUC-RIO

HIS 1707 - Oficina de História I

Prof. João Duarte

Aluno(a): Izabela Teodozio dos Santos

Matrícula: 1811431

                                             RESUMO

MARTINS, Larissa Pinto. A Atuação Política de Mulheres na Ditadura Civil - Militar Brasileira. Revista Latino America de Estudos em Cultura e Sociedade,Vol 4, 2018.

A autora começa seu artigo falando o quanto as mulheres foram minoria, tanto no movimento esquerdo como o direito, ou melhor, as mulheres não tinham visuabilidade em qualquer área nesta época, porém por menor que tenha sido sua participação em movimentos na ditadura, as mulheres foram grandes protagonistas seja apoiando o golpe com o movimento CAMDE (Campanha das Mulheres pela Democracia), ou em organizações de guerrilhas contra o regime.

Por conta do regime ditatorial e sua sensura pouco se sabe sobre as mulheres na ditadura, a autora usa como base do artigo e seus dados são tirados do estudo de Marcelo Siqueira Ridenti (1990), o qual catalogou processos contra mulheres de diferentes posições politicas. A autora destaca que a apartir desse estudo podemos concluir que o existem mais processos contra mulheres de esquerda, pois eram movimentos clandestinos, porém contra mulheres nacionalistas quase não há nada. Com esse estudo podemos exergar uma serie de conhecimentos minimos, por exemplo em qual área as mulheres estavam mais presentes. Também é citado outros tipos de estudo, como as bibliografias autorais e a história oral, contudo a autora utiliza apenas bibliografias produzidas por fontes primarias.

É destacado que o movimento que resistia contra o regime, as mulheres atuantes estavam nas guerrilhas, já as mulheres do movimento que apoiavam tinham grande atuação politica, antes e apos o golpe de 1964. A autora ressalta que uma das caracteristicas das mulhures mulheres que eram contra a ditadura era sua faixa-etaria, a qual era jovem e em suma intelectualiza, ou seja eram estudantes universitarias, muitas já formadas e grande maioria professoras.

Pela analise da autora, as mulheres da militancia de direito, em sua maioria são mulheres conservadoras e de classe media alta, mães, donas de casa e em grande maioria cristã, e que tinham influencia onde viviam. Estas mulheres lutavam contra o governo Goulart, usavam sua religião como "munição" contra o comunismo, organizavam caminhadas como por exemplo : "Marcha Da Família Com Deus Pela Liberdade". Assim estas mulheres tinham função de modificar e alienar a opinião da população para o favorrecimento do golpe de 64.

Segundo Rinde (1990), cerca de 18% da guerrilha era composta por mulheres, um número muito pequeno, piorém na luta armada esse numéro era maior, o qual era muito significativo, pois mulhures armadas era algo exemplar, assim quebrando estereótipos impostos na época. Tornavam-se cada vez mais protagonistas.

O exílio, forma que muitas pessoas utilizam para fugir após o golpe, fez com que mulheres tivessem um novo olhar. A autora tem como objetivo mostrar como o exílio contribuiu para as mulheres, tanto com novos conhecimentos, como o feminismo, o qual fez com que muitas exergassem o machismo existente dentro das guerrilhas antes do exílio. Também aprenderam inumeros outros metodos de organização de guerrilhas. Os homens exílados, em sua maioria esposos, não gostaram desses novos ideias feministas, e proibiram suas companheiras participassem das reuniões, e usavam como argumento que estes assuntos eram de pequenos-burgueses e que desvirtuavam de seus verdadeiros ideias.

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