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Feudalismo

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Por:   •  30/6/2013  •  Resenha  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  425 Visualizações

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Porque dizemos que a Globalização atual, teve origens nas Cruzadas?

Porque no intervalo de tempo histórico entre 1095 e 1270 oito cruzadas oficiais formadas por cavaleiros e nobres, príncipes e reis, visando defender seus latifúndios, resolvem combater a expansão muçulmana. Alegaram eles, os cruzados, que defendiam interesses religiosos, uma vez convocados pelo papa Urbano II a tomar de assalto o controle muçulmano da região onde está localizado o Santo Sepulcro, em Jerusalém. As batalhas para expulsar os muçulmanos da península Ibérica e a luta dos cavaleiros saxões em expansão para o leste contribuem para despertar nos europeus a consciência de uma unidade cultural a “globalização”, que originou a formação de Estados nacionais no século XIII. As cruzadas reabriram a navegação no mediterrâneo aos europeus, e aumentaram as relações de comércio entre Ocidente e Oriente.O estopim dos conflitos se deu com o problema sucessório resultante da morte do terceiro e último filho de Filipe IV, o Belo, Carlos IV, em 1328. Entre os possíveis sucessores estavam: o rei inglês Eduardo III, da dinastia Plantageneta, sobrinho do falecido monarca pelo lado materno, detentor dos títulos de duque da Aquitânia e conde de Ponthieu (na região do canal da Mancha); e o nobre francês Filipe, conde de Valois, sobrinho de Filipe IV, o Belo, pertencente a um ramo secundário da família real. As pretensões dos dois foram examinadas por uma assembleia francesa que, apoiando-se na Lei Sálica, segundo a qual o trono não poderia ser ocupado por um sucessor vindo de linhagem materna, inclinou-se para o candidato nacional, aclamando o sobrinho, Filipe de Valois, com o título de Filipe VI. O rei inglês não discutiu a decisão, reconhecendo Filipe VI em Amiens em 1329.

O Conde de Nevers, regente de Flandres desde 1322, prestou juramento de obediência ao seu suserano Filipe VI, decisão que poderia paralisar a economia flamenga.

Eduardo III, após a intervenção de Filipe VI em Flandres apoiando o conde contra os amotinados flamengos, suspende as exportações de lãs. A burguesia flamenga forma um partido a favor do rei de Inglaterra incitando-o a proclamar-se rei de França. Assim Eduardo III, instigado por Jacques Artervelde - rico mercador que já havia liderado uma rebelião na cidade flamenga de Gante - e temendo perder o ducado francês de Ducado da Aquitânia - mantido como feudo de Filipe VI -, repudiou o juramento de Amiens e alegou a superioridade de seus títulos à sucessão.

Os franceses acusavam os ingleses de desenvolverem uma política expansionista, percebida pelos interesses na Aquitânia e em Flandres. Já os ingleses insistiam em seus legítimos direitos políticos e territoriais na França. Embora tenham ocorrido crises anteriores, em geral, a data de 24 de maio de 1337 é considerada como o início da guerra: nesse dia, após uma série de discussões, Filipe VI, cônscio da grave ameaça que representava para seus domínios a existência de um ducado leal à coroa inglesa, apoderou-se de Aquitânia. Eduardo respondeu imediatamente: não reconheceu mais "Filipe, que dizia ser rei da França", e ordenou o desembarque de um exército em Flandres. Iniciava-se a Guerra dos Cem Anos. A situação se deteriorou diante

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