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Fichamento - História Da Arte

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Por:   •  24/2/2014  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  1.127 Visualizações

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Leonardo da Silva Oliveira – 3003 - noite

Fichamento

GOMBRICH, Ernest H. A História da Arte. 15ª edição. Rio de Janeiro: LCT, 2000.

Capitulo 12

“Em nenhuma cidade esse sentimento de confiança e esperança era mais intenso do que em Florença, berço de Dante e de Giotto. Foi nessa próspera cidade de mercadores, nas primeiras décadas do século XV, que um grupo de artistas se dispôs deliberadamente a criar uma nova arte e a romper com as ideias do passado.”(P. 155)

Florença foi um lócus nessa nova fase da arte que tinha por base o período clássico na tentativa de reviver o que eles consideravam majestoso.

“O que Brunelleschi tinha em mira era a criação de um novo processo de construção, em que as formas da arquitetura clássica fossem livremente usadas para criar novos modos de harmonia e beleza. O que continua sendo o aspecto mais surpreendente da realização de Brunelleschi é o fato de ter realmente conseguido concretizar seu programa. Durante cerca de quinhentos anos, os arquitetos da Europa e das Américas seguiram em sua esteira.”(Pág. 156)

Brunelleschi não retomou a arquitetura clássica mas a reformulou acentuando suas características marcantes sem contudo dispensar as tendências do novo período da arte que estava sendo concretizado.

“Nada nesse brilhante e bem proporcionado interior apresenta qualquer das características que os arqui-tetos góticos tinham em tão alto apreço.”(P. 156)

Na igreja construída para a família Pazzi, Brunelleschi utilizou de princípios góticos e clássicos e fez um arranjo de colunas, pilastras, arcos e cores a sua maneira dando ao ambiente uma elegante mistura única á sua época.

“Vimos que mesmo os gregos, que entendiam o escorço, e os pintores helenísticos que eram engenhosos na criação da ilusão da profundidade (fig. 71, p. 79), ignoravam as Leis matemáticas pelas quais os objetos parecem diminuir de tamanho quando se afastam de nós. Recordemos que nenhum artista clássico poderia ler desenhado a famosa avenida de árvores afastando-se no quadro até desaparecer no horizonte. Foi Brunelleschi quem proporcionou aos artistas os meios matemáticos para solução do problema; e a sensação que isso causou entre os pintores deve ler sido imensa.”(P. 158)

Brunelleschi não só utilizado o dom mas criava técnicas precisas nas novas perspectivas que dava a suas obras.

“Podemos depreender que Masaccio admirou a grandeza dramática de Giotto, embora não o imitasse. O simples gesto com que a Virgem aponta para seu Filho crucificado é tão eloquente e impressionante por constituir o único movimento em toda a solene pintura. Suas figuras, de fato, parecem estátuas. Foi esse efeito, mais do que qualquer outra coisa, que Masaccio intensificou pelo enquadramento em perspectiva em que suas figuras foram colocadas.”(P. 159)

Masaccio provocou uma revolução no modo de se imaginar uma pintura, ele ofereceu a ela sutileza e traços delimitados de maneira que o momento retratado pareciam estar além da pintura.

“Mas não é apenas a imaginação de Donatello que devemos admirar, a sua faculdade de visualizar o santo guerreiro de maneira tão vigorosa e convincente; toda a sua abordagem da arte da escultura mostra uma concepção completamente nova. Apesar da impressão de vida e movimento que a estátua transmite, seus contornos permanecem claros e sólidos como um rochedo.”(P. 160)

A vida dada a escultura por Donatello se deu em parte pelo aprofundamento no estudo do corpo humano, que lhe permitia estruturar sua obra de maneira mais técnica, tal como os gregos antes fizeram.

“Orgulhavam-se em exibir sua habilidade na pintura de flores e animais, edifícios, vestuários suntuosos e jóias, e em apresentar uma deliciosa festa para os olhos. Vimos que eles não se preocupavam excessivamente com a aparência real das figuras e paisagens, nem com o fato de seus desenhos e perspectivas não serem, portanto, muito convincentes.”(P. 164)

“Os artistas meridionais de sua geração, os mestres florentinos do círculo de Brunelleschi, tinham desenvolvido um método pelo qual a natureza podia ser representada num quadro com exatidão quase científica.”(P. 164)

“À sua maneira, era uma obra tão nova e revolucionária quanto a de Donatello ou Masaccio na Itália. Um simples recanto do mundo real tinha sido subitamente fixado num painel como por mágica.”(P. 164)

“Mas quem quer que tivesse originado a ideia, por certo havia compreendido rapidamente as tremendas possibilidades inerentes na nova maneira do pintar de Van Eyck. Pela primeira vez na história, o artista tornou-se a perfeita testemunha ocular, na mais verdadeira acepção da palavra.”(P. 164)

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