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História: Iluminismo, Revoluções E Atualidade

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Por:   •  30/9/2014  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  244 Visualizações

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2. Quando o Iluminismo aborda o tema liberdade, relacionando com os dias atuais, chego à conclusão de que não há uma única forma de interpretar essa variável social, esta admite uma gama de significações. Acredito que o conceito de liberdade para nós, homens modernos do séc.XXI, seja muito mais do que ter o direito de ascender socialmente, escolher seus representantes ou até mesmo viver sem a opressão de um “patrão” aos moldes do capitalismo primitivo, mas sim, ser capaz de numa sociedade formada por um emaranhado de congregações morais e conservadoras, atingir a plenitude de nossas vontades pessoais.

Tendo em vista que vivemos em um ambiente democrático, não somos impedidos por nenhuma lei de nos casarmos com indivíduos de classes sociais diferentes e que nas últimas décadas, os direitos trabalhistas e a inserção de mulheres e negros no mercado de trabalho avançaram muito, liberdade, obviamente já não se limita mais a fatores como esses. Mas agora, partimos para uma interpretação diferente: afinal, se somos livres para tantas coisas que na época de nossos avós eram proibidas, o que seria essa tal de liberdade? O problema, é que apesar de tantos avanços “técnicos”, somos ainda reféns da restrição imposta socialmente, como a negação de algo comum, como a homossexualidade; a força social que o conservadorismo exerce sobre os jovens inovadores; o pré-julgamento e consequente isolamento causado por pensar e agir diferente, como estilo de vida – não consumista, o cabelo desregrado e até mesmo pela pluralidade por si só.

Se compararmos com o que os revolucionários franceses defendiam, somos livres, porém, se analisarmos profundamente a nossa sociedade, perceberemos que ainda existem muitas raízes retrógradas que impedem, com que haja a plenitude da liberdade nos ramos sociais, políticos e econômicos.

3. As revoluções ocorridas na Inglaterra, como a Gloriosa, proporcionaram naquela época o fim do absolutismo monárquico e vieram a influenciar modelos democráticos republicanos e até mesmo monárquicos parlamentaristas na sociedade “pós-revolução”. Interessante ressaltar a ideia de que “o rei governa, mas não reina” pregada pelos ingleses “revoltosos”, pois mostrou uma tendência que seria seguida e uma sistêmica evolução no ramo intelectual, que nega qualquer tipo de absolutismo e restrição à liberdade. Pois bem, na Revolução Gloriosa, tivemos a apresentação da Bill of Rigths, que foi importante, porque além de limitar os poderes do monarca, proporcionava um amplo debate entre os parlamentares – o poder não se concentrava, e principalmente assumia o compromisso de liberdade religiosa – exceto para os cristãos católicos – e política, além de não permitir que houvessem gastos que não fossem informados ao parlamento, o que é muito comum em países atuais, democráticos e de direito.

Já a Revolução Francesa, que foi plural e não apenas um movimento isolado, espalhara seus ideais liberais por toda a Europa e mostrava as pessoas um problema latente naquele tipo de sociedade: os privilégios e a aristocracia, que associada a uma crise econômica resultou numa revolta política e social, e na proclamação de ideais como Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Mas então, o que isso influenciou na nossa sociedade? Do ponto de vista constitucional muito, talvez na concretização de uma sociedade igualitária em direitos e fraterna entre si, tenha falhado. Veja bem, hoje em dia, apesar de existirem grupos políticos que se assemelham a nobreza e o clero dos tempos do “Rei Sol”, não somos mais explorados de tal maneira – em um contexto geral, porque no Brasil ainda temos muito para avançar – que tenhamos que passar fome e viver na miséria para sustentar luxúrias explícitas. Avançamos muito e agora, mais do que nunca, podemos dizer que seguimos

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