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História Social E Econômica Do ES

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Por:   •  3/4/2014  •  627 Palavras (3 Páginas)  •  752 Visualizações

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Questões – Apresente as características:

1. Da expansão do setor público durante o regime militar no ES.

A expansão do setor público durante o regime militar se caracterizou por uma grande expansão. O Estado interveio em uma ampla gama de setores da vida brasileira: impostos, crédito, poupança, investimentos em geral, salários, casa própria, transportes, comunicações, saúde, entre inúmeros outros. O Brasil entrou em um novo ciclo econômico, uma nova etapa da expansão econômica, capitaneada pelo crescimento industrial. Assim sob esse novo regime as condições econômicas e sociais do país mudou muito e consequentemente as do ES também.

A economia do ES continuou imbricada no setor primário, prevaleciam, portanto, o café, o cacau, aliados a madeira e produtos de laticínios na pauta de exportação do ES. Constituiu – se em uma economia que não conseguira engendrar a transformação do perfil socioeconômico do estado. Do ponto de vista de sua economia agrícola o ES em nada ficava a dever ao desempenho do Nordeste do país.

As características econômicas e sociais do ES, portanto, como no Nordeste Brasileiro, muito bem representavam o outro lado do crescimento econômico, historicamente desiquilibrado e desigual.

2. A) Cristiano Dias Lopes (1967 – 1971)

Cristiano Dias Lopes trouxe grandes benefícios para o ES. Inaugurou uma nova fase na vida politica do ES, voltada para o desenvolvimento econômico. Seu governo foi similar ao de Jeronimo Monteiro ou de Florentino Avidos. Quando assumiu o governo as finanças do estado estavam debilitadas, os cafezais erradicados e pagamentos de servidores pendentes.

Ele promoveu reforma administrativa mudando secretarias e redistribuindo funções. Criou a Companhia de Desenvolvimento e de Crédito do ES (COPES-CRED) e o Fundo de Desenvolvimento Agrícola Industrial (FUNDAI). Houve maior relevância com a lei de incentivos fiscais, em que consistia na concessão do governo federal da isenção de impostos de renda a empresas sediadas no ES. É também as denominadas “grandes projetos de impactos” dando condições de fixação a força de trabalho regional.

Foram criados alguns órgãos como o Conselho de Desenvolvimento Econômico e o Sistema de Crédito para o Desenvolvimento (atuais BANDES e BANESTES). Para ele a industrialização deveria voltar – se para as utilizações de matérias primas locais. Através do decreto de lei 880 o Estado autorizou a concessão de créditos através de participação societária constituindo a GERES (Grupo Executivo de Recuperação Econômica do ES) e o FUNRES (Fundo de Recuperação Econômica do ES), fundo que incluía recursos para financiamento.

Esses benefícios do decreto de lei somados a lei estadual nº 24/69 resultou na aprovação de 123 projetos voltados para a indústria de transformação pela GERES entre 1970 e 1977. Na área de financiamento o FUNDAP, o fundo de desenvolvimento das atividades portuárias que financiavam operações de intercambio comercial do porto de Vitória e condicionava os beneficiários a destinar 50% da parcela financiada aos projetos estaduais, industriais, agropecuárias, turísticas pesqueiras.

Concentrou – se na infraestrutura para tender aos “grandes

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