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História de Bizâncio. O Império Bizantino: De Constantino a Justiniano. A luta contra os hereges e contra os bárbaros

Por:   •  8/4/2017  •  Resenha  •  783 Palavras (4 Páginas)  •  579 Visualizações

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – ICADS

MEDIEVAL I – SEMESTRE 2013.1

Patrícia Sodré – 212103257

FICHAMENTO

LEMERLE, Paul. História de Bizâncio. O Império Bizantino: De Constantino a Justiniano. A luta contra os hereges e contra os bárbaros. São Paulo: Martins Fontes, 1991, p. 27-40.

 

Após a morte de Constantino, o que se pode ver foi a sucessão de Imperadores, que tentavam manter a imponência adquirida por ele, nesse período cerca de 20 imperadores de diferentes “nacionalidades” passaram pelo trono, porém os que merecem maior notoriedade são Teodósio I por ter sido o último à governar o Império como um todo (Oriente e Ocidente) e Teodósio II que manteve-se no poder por tem o suficiente para que ministros e sua irmã Pulquéria governassem de maneira mais digna do que o próprio Teodósio II.

Desse modo ora tinha-se um Imperador no Oriente e outro Ocidente notoriamente a realidade era a de supremacia de um sobre o outro, mesmo que a ideia de um Império uno mantivesse-se viva, o desenrolar dos acontecimentos ressaltavam essas características que agravavam a ruptura do Império. Diante de tantas possíveis causas para o rompimento e para o agravamento das distinções dos Impérios temos:

  1.  As forças vivas do Império estavam todas no Oriente: Constantinopla foi a “menina dos olhos” do Império, pois, seu desenvolvimento era crescente e notório o que muito provavelmente já estava em mente, quando Constantino ao transferir à capital do Império para lá. O desenvolvimento territorial foi tão prodigioso que no império de Teodósio II foi necessário à expansão do cinturão que contivesse três linhas de defesa para manter a cidade mais segura, ainda no governo de Teodósio o que se via era o desenvolvimento intelectual onde existia uma universidade composta de trinta (30) cátedras divididas entre latim e grego.
  2. O Cristianismo desenvolve-se diferentemente no Oriente e no Ocidente:
  3. O choque das invasões bárbaras repartindo desigualmente entre o Oriente e o Ocidente: Irrefutavelmente mais desenvolvido e mais forte o Oriente resistiu às invasões bárbaras, o que não foi possível a seu vizinho Ocidente que caiu, isto posto o desligamento total foi inevitável.

No que diz respeito aos problemas religiosos o que podemos ressaltar é que, o Cristianismo e sua expansão e ascensão de Bizâncio tiveram um papel de alavanca um em relação ao outro, pois, à medida que Bizâncio se expandia , era notória a ascensão do Cristianismo. Sendo assim o que não tardaria seria o fim do paganismo. E o foi o que aconteceu quando Juliano sucessor de Constâncio chegou ao poder, até então o Império era apaziguador no que diz respeito à prática pagã, porém havia uma série de decretos que delimitava isso. Por sua vez mesmo tendo sido educado por ambas as ideologias: a pagã e a cristã quando foi, instituído no poder.

Reorganizou o culto e o clero pagãos, usando, aliás, numerosos traços do culto e o clero cristão. Não perseguiu os cristãos, fez até mesmo uma declaração de tolerância, trouxe do exílio os inimigos do arianismo banidos por Constâncio; mas, ao mesmo tempo, afastava os cristãos dos postos importantes do estado e proibia-os de ensinar nas escolas. O paganismo de Juliano era além do mais, muito elevado e estava muito longe da grosseira superstição que os cristãos se comprazem em denunciar. (LEMERLE, Paul.1991 p. 30-31)

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