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Histórias de ensino no Brasil

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Por:   •  13/10/2014  •  Seminário  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  246 Visualizações

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De acordo com o artigo estudado, o tipo de linguagem de ensino que mais corresponde à minha visão de didática é a Abordagem Histórico-Crítica, pois o educador apresenta aos educandos o tema a ser estudado, contudo sem conceituá-lo. Busca-se neste momento desafiar o educando, estimulá-lo, sacudi-lo, sensibilizá-lo acerca do objeto de conhecimento. Conhecer a realidade dos educandos implica em fazer um mapeamento, um levantamento das relações do conhecimento dos alunos sobre o tema de estudo. Então, realizar este primeiro passo é ter em mente que os conteúdos são produzidos e organizados pelos Homens e expressos nas instituições sociais, assim os estudantes não devem aprender apenas aquilo que aspiram, entretanto devem tomar posse do que é socialmente imprescindível para os cidadãos de hoje.

O segundo momento é a problematização, onde são identificados os principais problemas postos pela prática social. A terceira etapa, a instrumentalização, deve garantir aos alunos a apropriação pelas camadas populares das ferramentas culturais necessárias à luta social que travam para se libertar das condições de exploração em que vivem. O quarto passo é a catarse, permitindo aos alunos que manifestem sua compreensão em termos tão elaborados quanto era possível ao professor no início do processo. O último momento refere-se ao retorno à prática social.

QUESTÃO 2

O ensino de História no Brasil, em sua gênese como disciplina obrigatória, a partir de 1838 (ensino secundário) era ministrado em liceus e ateneus provinciais assim como por instituições privadas e era voltado para a formação dos setores de elite da sociedade. A História no século XIX integrava o currículo denominado de “humanismo clássico” caracterizado pelo estudo das línguas, com destaque para o latim e considerava os textos da literatura clássica da Antiguidade como modelo e padrão cultural.

Em termos metodológicos, ensino e aprendizagem eram tidos como processos separados, correspondendo o primeiro ao professor, identificado por preleções; e o segundo, ao aluno, marcado pela memorização. Neste ensino tradicional de História, caracterizado por métodos mneumônicos, por exercícios questões-resposta, a avaliação da aprendizagem era feita também de forma tradicional, através de questionários, arguições orais e provas escritas realizadas no final do processo, avaliando, portanto, apenas o resultado final.

Na disciplina História, tais pressupostos marcam um processo de ensino-aprendizagem onde o conteúdo histórico é veiculado principalmente pelo texto-base ou pelo discurso do professor, tornando-se o objetivo principal do ensino a recuperação de informações e a memorização. O exercício “Responda”, com variantes como: citar, preencher lacunas, escrever nomes, copiar informações do texto, entre outras, torna-se o eixo central das atividades.

Na década de 1950, outras experiências, nesse sentido, ocorreram através de movimento sociais e daqueles conhecidos como movimentos de cultura popular. Intensificaram-se na década de 1960, sendo a experiência mais conhecida a que originou a Pedagogia Libertadora de Paulo Freire. No ensino de História a contribuição desta foi evidente. A busca era pela formação de um pensar crítico, priorizando a formação política e não o acúmulo de conhecimentos sistematizados no

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