Idade Media

O traje de gala

A indumentária oficial do Império do Oriente tornou-se o traje de gala da aristocracia franca: a clâmide, desginada, como toga fendida bizantina, sinal de dignidade, usada pelo rei; a túnica curta púrpura, com as mangas bordadas, franzida em torno do corpo pór uma echarpe dupla e calções curtos.

Na basílica de Saint-Denis foram realizadas buscas que forneceram dados inéditos ao trazer luz joias e fragmentos de tecidos provenientes do túmulo intacto da rainha merovíngia Arnegunda, a rainha foi embalsamada numa camisola de fino tecido de lã, parando provavelmente nos joelhos como a sobreveste, confeccionada numa seda cotelê roxo-indigo; nas pernas um tipo de meias de tecido de lã presas por tiras cruzadas.

Por cima desse vestido, uma túnica comprida de seda vermelha forrada com uma peça de linho devia descer quase até o chão. Completamente aberta na frente, com mangas compridas em evasês, era presa por fíbulas redondas e uma grande agulha de ouro.

Nos pés, botinas de couro preto fixadas com tiras que se juntavam na panturrilhas.

Podemos associar a esse traje de gala os adereços reais representados pelas famosas coroas de ouro de Guarrazar.

Os Penteados

Não há conhecimento de nada para cobrir a cabeça no caso dos homens. Eles puxavam para o alto sua cabeleira, naturalmente ruiva ou tingida e trançada, os cabelos eram raspados atrás.

Talvez os reis usassem barba e repartissem o cabelo ao meio, no entanto o rei os alamanos na batalha que travou contra o imperador Juliano usava apenas uma mecha de cabelos vermelhas e Carlos Magno tinha os cabelos curtos.

Parece que o único adorno usado era a faixa prendendo os cabelos.

Não há nenhuma indicação sobre o penteados das mulheres, a não ser que as solteiras deixavam os cabelos soltos e as casadas usavam coques.

O racinum era um véu arranjado como turbante e o mafors era um grande véu que cobria a cabeça e caia como um manto sobre os ombros e era envolvido até os pés.