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Idealismo Transcendental

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Por:   •  22/10/2013  •  1.307 Palavras (6 Páginas)  •  472 Visualizações

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Idealismo transcendental é uma terminologia aplicada à epistemologia de Immanuel Kant, filósofo do século XVIII.

Segundo esta, os fenômenos da realidade objetiva, por serem incapazes de se mostrar aos homens exatamente tais como são, não aparecem como coisas-em-si, mas como representações subjetivas construídas pelas faculdades humanas de cognição. Seu oposto seria o idealismo dogmático.

Esta forma de idealismo afirma que o ego transcendental, consegue apreender conhecimento através dos sentidos e também de conceitos centrais, as categorias. Esta epistemologia está em contraste com o idealismo de René Descoartes e o idealismo dogmático de George Berkeley.

A menoridade humana

Kant define a palavra esclarecimento como a saída do homem de sua menoridade. Segundo esse pensador, o homem é responsável por sua saída da menoridade. Kant define essa menoridade como a incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento. Não duvidava Kant da possibilidade de se chegar ao conhecimento. A ciência dos séculos XVII e XVIII constituía-se no atestado desta possibilidade. A reflexão do filósofo concentrou-se na análise das condições que possibilitaram o conhecimento. Já no início da Crítica da razão pura (1781), ele indica o caminho que iria percorrer: Que todo o nosso conhecimento começa com a experiência, não há dúvida alguma, pois, do contrário, por meio do que a faculdade de conhecimento deveria ser despertada para o exercício senão através de objetos que tocam nossos sentidos e em parte produzem por si próprias representações, em parte põe em movimento a atividade do nosso entendimento para compará-las, conectá-las ou separá-las e, desse modo, assimilar a matéria bruta das impressões sensíveis a um conhecimento dos objetos que se chama experiência? Segundo o tempo, portanto, nenhum conhecimento em nós precede a experiência, e todo ele começa com ela. Mas embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso todo ele se origina justamente da experiência. Pois poderia bem acontecer que mesmo o nosso conhecimento de experiência seja um composto daquilo que recebemos por Doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir com certeza nenhuma verdade de ordem geral e especulativa, nem mesmo a certeza de que uma proposição deste gênero seja mais provável que outra qualquer. Impressões e daquilo que a nossa própria faculdade de conhecimento (apenas provocada por impressões sensíveis) fornece de si mesma, cujo aditamento não distinguiu daquela matéria--prima antes que um longo exercício nos tenha tornado atentos a ele e nos tenha tornado aptos à sua abstração. Kant afirmou que, apesar da origem do conhecimento ser a experiência se alinhando aí com o empirismo, existem certas condições a priori para que as impressões sensíveis se convertam em conhecimento fazendo assim uma concessão ao racionalismo. Esta concessão ao racionalismo não devia ser levada ao extremo, pois "todo o conhecimento das coisas proveniente só do puro entendimento ou da razão pura não passa de ilusão; só na experiência há verdade" Se não começarmos da experiência ou se não procedermos segundo leis de interconexão empírica dos fenômenos, nos vangloriamos em vão de querer adivinhar ou procurar a existência de qualquer coisa. A reflexão kantiana tentou mostrar que a dicotomia empirismo/racionalismo requer uma solução intermediária já que "pensamentos sem conteúdo são vazios; intuições sem conceitos são cegas". Ele denominou de transcendental o enfoque que procura determinar e analisar as condições a priori de qualquer experiência: Denominou transcendental todo o conhecimento que em geral se ocupa não tanto com os objetos, mas com nosso modo de conhecimento de objetos na medida em que este deve ser possível a priori. Um sistema de tais conceitos denominar-se-ia filosofia transcendental. O enfoque transcendental constituiu-se, segundo seu idealizador, em uma revolução copernicana na filosofia. Antes se admitia que o conhecimento se regulava pelo objeto; esta nova abordagem mostrou que "o objeto dos sentidos se regula pela nossa faculdade de intuição" já que "a própria experiência é um modo de conhecimento que requer entendimento"; o entendimento, a razão impõe aos objetos conceitos a priori. Afirmou ainda que cientistas como Galileu, Torricelli e outros já haviam se apercebido disto: Compreenderam que a razão só discerne o que ela produz segundo o seu projeto, que ela tem de ir à frente com princípios (...), pois de contrárias observações casuais, feitas. Podemos reescrever esta célebre frase assim: A razão sem a sensação é vazia; a sensação sem a razão é cega. Para Kant a única forma de intuição era a intuição sensível. Ele negava possibilidade de uma intuição intelectual ou racional.

Hegelianismo

O hegelianismo é uma corrente filosófica desenvolvida por Georg Wilhelm Friedrich Hegel que pode ser sintetizada pela frase do próprio filósofo "o racional por si só é real", que significa que a realidade é capaz

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