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RESENHA DA INTRODUÇÃO, ESTETICA TRANSCENDENTAL E ANALITICA TRANSCENDENTAL DA CRITICA DA RAZÃO PURA.

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Por:   •  5/5/2013  •  3.274 Palavras (14 Páginas)  •  1.699 Visualizações

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE DISCIPLINA FILOSOFICA

HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORANEA

“RESENHA DA INTRODUÇÃO, ESTÉTICA TRANSCENDENTAL E ANALÍTICA TRANSCENDENTAL DA CRÍTICA DA RAZÃO PURA”

Trabalho apresentado ao Professor..........., exigido como avaliação parcial da disciplina de Historia da Filosofia Contemporânea do curso de Filosofia no Centro Universitário Claretiano de Batatais _SP.

INTRODUÇÃO

“Nós todos vivemos do que passou e percebemos por conta do que passou”.

(Goethe, 2003)

O presente trabalho é uma resenha do texto da Introdução, Estética transcendental e Analítica transcendental, da obra “Crítica da razão pura” de Immanuel Kant.

A metodologia utilizada será aquela já estudada nos cursos de História da Filosofia, Lógica e Iniciação à Pesquisa Científica, do presente curso de Filosofia.

O objetivo do trabalho é apresentar uma resenha destes trechos da obra do filósofo, apontando aspectos por nós considerados relevantes.

DESENVOLVIMENTO

Introdução:

Objeto da resenha:

Introdução, Estética transcendental e Analítica transcendental da obra “Crítica da Razão Pura” de Immanuel Kant.

Características da obra consultada:

Crítica da Razão Pura, tradução de Lucimar A. Coghi Anselmi e Fulvio Lubisco, Ícone Editora, São Paulo, 2007, 514 páginas.

Dados biográficos do autor:

Immanuel Kant nasceu em 1724 em Königsberg (hoje Kaliningrado), na Prússia Oriental. Cresceu em um ambiente humilde, mas marcado por forte religiosidade pietista (seita protestante marcada por uma fé fatalista). Apesar das condições econômicas limitadas de sua família, Kant recebeu uma boa educação, podendo freqüentar a universidade. Entre 1747 e 1754 Kant trabalhou como professor particular e em 1755 conseguiu tornar-se professor na universidade de Königsberg. Kant era bastante interessado no conhecimento de seu tempo, especialmente nas ciências (física, biologia e química) e na filosofia. Desde 1755 o filósofo publicou sobre diversos assuntos, desde cosmologia, física até psicologia. Sua primeira grande obra, marco da filosofia ocidental e ruptura com seu pensamento anterior, Kant publicou em 1781 sob o título “Crítica da Razão Pura”. A esta se seguiram as demais obras que contêm o pensamento maduro do filósofo: a “Crítica da Razão Prática”, em 1788, e a “Crítica do Juízo”, em 1790. Bastante metódico, Kant nunca deixou sua cidade natal, a não ser por um período em que foi preceptor nos arredores da cidade. Seu pensamento foi influenciado por seu conterrâneo Wolff, em sua fase pré-crítica. Depois, confrontado com o pensamento de Hume, Kant redigiu uma série de obras, chamadas pela tradição filosófica de “escritos críticos”, iniciados com a “Crítica da Razão Pura”. Em geral, sua filosofia também recebeu a influência dos iluministas franceses; notadamente de Rousseau. Kant se aposentou como professor em Königsberg, depois de uma vida inteira dedicada ao ensino e pesquisa da filosofia, tendo escrito mais de 30 obras. Nos últimos anos de sua vida, foi intimado a suspender suas pesquisas sobre a religião, apresentadas na obra “A religião nos limites da pura razão”. O pensador faleceu em 1804, deixando um dos maiores legados de toda a história da filosofia.

Desenvolvimento:

1. Introdução

Kant inicia sua Introdução da Crítica da Razão Pura afirmando que “nenhum conhecimento antecede a experiência; todos começam por ela” (Kant, pág. 5). Mas, logo em seguida, o filósofo afirma que existem conhecimentos “a priori”, adquiridos independentemente da experiência. O conhecimento adquirido pela experiência é o “a posteriori”. Além disso, Kant ainda distingue o conhecimento em “a priori” puro e “a priori” impuro. O conhecimento “a priori” puro é todo elemento que não está misturado com um dado da empiria. A matemática é para Kant um bom exemplo dos conhecimentos “a priori” independentes da experiência, pois esta ciência trabalha com conhecimentos que podem ser representados pela intuição.

Juízo analítico é quando o predicado B pertence ao sujeito A, como algo contido nele. O juízo sintético é quando o predicado B é estranho ao sujeito A. Os juízos analíticos nada acrescentam ao sujeito (ex: todos os corpos são extensos), enquanto o juízo sintético acrescenta algum dado ao sujeito (ex: todos os corpos são pesados). Outra característica dos juízos analíticos é que eles não dependem da experiência. Os juízos matemáticos, todavia, apesar de serem conhecimento “a priori” (como dissemos acima), são sempre proposições sintéticas. No entanto, pergunta Kant, como são possíveis os juízos sintéticos “a priori”? Em outras palavras, como a matemática pura e a ciência são possíveis?

Kant propõe uma ciência específica: a crítica da razão pura, que tem a capacidade de analisar os conhecimentos “a priori”. Transcendental Kant denomina todo conhecimento que se ocupa em conhecer o objeto de maneira “a priori”. Filosofia transcendental é então a filosofia da razão pura, dividida em:

a) teoria elementar da razão pura; e b) teoria do método da razão pura.

2. Estética transcendental

Algumas definições:

- Intuição é a representação de um objeto, feita imediatamente, sem qualquer tipo de análise;

- Sensibilidade é a faculdade através da qual podemos ser modificados pelos objetos. Através da intuição e da sensibilidade é que os objetos nos são dados;

- Sensação é a impressão que o sujeito recebe através dos objetos;

- Intuição empírica é quando se tem presente a impressão

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