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Imperialismo – Expansão capitalista

Por:   •  8/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  607 Palavras (3 Páginas)  •  181 Visualizações

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Imperialismo – Expansão capitalista

Efeitos colaterais nos países subdesenvolvidos

Introdução

Alguns conceitos sobre o que realmente é o Imperialismo surgiram nessa época atual, nessa breve produção textual considerei a definição de Imperialismo como sendo política de conquista baseada no capital financeiro, gerando assim, conseqüências negativas nos países subdesenvolvidos que são abraçados por ele, algumas dessas conseqüências são abordadas nesse trabalho.

Desenvolvimento

O Imperialismo, geralmente associado a sanções, protecionismo e expansionismo econômico e militar, surge quando a economia interna não é tão rentável aos países desenvolvidos ou propriamente dito por John Hobson “aos parasitas econômicos do imperialismo”, que buscam e fomentam a transferência do excedente da produção fora dos seus países.

Como essa exploração fora é maior o lucro também é, esse lucro não é digamos usado em prol dos países que recebem a produção, mas sim nos países de origem, atenuando a exploração local, gerando até uma certa harmonia social e cooperação trabalhador-empresariado nos países desenvolvidos, enquanto isso os países subdesenvolvidos ou chamados periféricos ficam com os efeitos colaterais, como maior desigualdade social, maior exploração da força de trabalho e baixa remuneração.

Creio que o maior exemplo do que o Imperialismo possa acarretar em países subdesenvolvidos foi a Europa Imperialista dos séculos XIX-XX e suas colônias africanas e asiáticas, muitas dessas colônias foram subjugadas militarmente quando não aceitaram condições comerciais dos países europeus, um exemplo, Inglaterra-Índia, a Índia viu que não haveria tanto beneficio manter um comercio nos moldes que os ingleses queriam e não aceitaram, com essa negativa a Inglaterra passa a governar a Índia diretamente forçando esses laços comerciais.

A Europa passou a ser o grande centro gravitacional das riquezas mundiais, grandes empresas exploravam diamantes, couro, peles, minérios, madeira, alimentos, entre outros itens. Os processos produtivos levavam a riqueza para fora do continente explorado, isso fez com que houvesse a desestruturação dos sistemas de produção local. Com a riqueza direcionada para fora, temos evidentemente o empobrecimento dessas regiões. Temos também o extermínio de populações e principalmente de culturas, a europeização do mundo fez com que as culturas fossem perdidas, ou abandonadas. Temos ainda, outro problema, o mapa da áfrica foi quase que inteiramente feito voltado a interesses europeus. Resultado disso: conflitos internos, guerras civis nos países em que as diferentes etnias não conseguiam entendimento.

Atualmente com a configuração de “maior exploração fora = harmonia social dentro” o Imperialismo busca manter esse fator, mesmo que isso acarrete nos países subdesenvolvidos uma maior desigualdade social, mão de obra com baixa renda e lucros maiores para empresas do que para os países que as recebem, quando essa balança tende a entrar em colapso injetam capital nos países subdesenvolvidos não para solucionar o problema dos países em questão, mas para manter essa balança favorável. Então o desenvolvimento político, social e econômico desses países periféricos gira em torno de se desenvolver usando ações conjuntas, porque juntos às vezes conseguem fazer frente ao poder econômico imperialista, e mesmo assim essas resoluções conjuntas são muitas vezes sabotadas ou desfeitas pelo capital financeiro que fomenta crises políticas, sociais e econômicas nos países subdesenvolvidos para que os laços imperialistas não sejam desfeitos.

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