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Incendio De Hindenburg

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Por:   •  3/12/2013  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  295 Visualizações

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Detalhes sobre a o incêndio de Hindenburg

O maior dirigível do mundo estava atrasado para a chegada em Lakehurst, nos EUA, na tarde de 6 de maio de 1937. A tempestade que obrigara o Hindenburg a voar mais lento ainda se fazia ouvir quando os cabos de aterrissagem foram jogados. No solo havia um pelotão de jornalistas ecâmeras, uma pequena multidão aguardando os passageiros e uma equipe de 200 funcionários que seria responsável por trazer o dirigível lentamente para o chão. A bordo havia 38 passageiros e 59 tripulantes.

O primeiro sinal de que algo ia mal veio quando alguém percebeu um brilho azulado de atividade elétrica dançando pelo lado estibordo da nave. Um dos passageiros a bordo posteriormente descreveu o que viu:

Com o testemunho de uma multidão horrorizada e o registro de uma inesquecível filmagem feita do solo, o Hindenburg repentinamente inflamou-se, pairando no ar por um instante agonizante, e então lentamente, como se sedado, espatifou-se de encontro ao chão. A narração ao vivo da tragédia foi gravada ao microfone pelo emocionado repórter Herb Morrison: “É uma das piores catástrofes do mundo. É um acidente terrível, senhoras e senhores... E os passageiros todos!”

A equipe de solo teve de correr para salvar suas vidas. Um de seus membros se lembrou daquele instante horrendo:

Começamos a correr o mais rápido que podíamos, rezando na mesma velocidade. O calor, a luz e a fumaça da explosão do hidrogênio, e a percepção de que estávamos sob um enorme monstro em chamas que afundava nos deixou com a sensação de estarmos presos... O monstro inflamável caiu logo atrás de nós, a parte traseira batendo no chão primeiro. (...) Correndo com a cabeça virada para trás, ouvi uma mensagem do alto-falante: “Vocês estão em segurança, voltem e nos ajudem”.

Todos os que tinham condições de ajudar correram de volta para os destroços em chamas para tentar resgatar os sobreviventes. Incrivelmente, 61 das 97 pessoas a bordo foram retiradas com vida.

Logo depois do acidente, imediatamente presumiu-se que o hidrogênio no dirigível de alguma forma se incendiara, realizando as previsões de muitos que avisavam que hidrogênio era muito perigoso para ser usado em transporte público. Na verdade, uma nave menor, a Graf Zeppelin, lançada em 1928 pela primeira vez, já havia transportado mais de 18 mil passageiros em 144 vôos transatlânticos sem nenhum problema. Mas o desastre do Hindenburg foi, apesar disso, um golpe fatal para a indústria dos dirigíveis.

As investigações conduzidas pelos governos norte-americano e alemão concluíram que um vazamento de hidrogênio fora a causa, devido talvez a uma correia solta. Relatórios oficiais afirmaram que uma mistura de ar e hidrogênio se acumulara sob a cobertura do dirigível, e inflamou-se com uma faísca causada pela tempestade.

Curiosamente, nenhum dos sobreviventes se lembrava de ter sentido um cheiro forte antes do acidente, embora o gás tivesse sido aromatizado a alho para que qualquer vazamento fosse identificado rapidamente. Nos anos subseqüentes houve boatos de que as investigações tinham sido falsas e que a tragédia não fora acidental. Hermann Goering, ministro da Aviação do Terceiro Reich, deixou escapar que suspeitava de sabotagem. Graças à “síndrome de Hindenburg” o uso do hidrogênio como recurso energético foi descartado.

Coube ao pesquisador da NASA Addison Bain descobrir a verdade, mais de 60 anos depois do desastre. Gerente do programa de hidrogênio no Centro Espacial Kennedy, Bain questionava as explicações oficiais sobre o desastre do Hindenburg.

O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha. O dirigível, até os dias atuais a maior nave já a voar, foi um ícone da indústria alemã amplamente empregado como e na propaganda nazista 1 .

Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio, reteve o título de maior dirigível em operação até 1937

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